No ateliê, local sagrado...
Faço um traço no espaço
Passo o compasso
Fincado num ponto de fuga
Da linha do horizonte que perdi.
Criação metódica
(Trans)inspiração constante
Criatividade em relatividade.
Da tela em junco
Tramas que só a alma sabe cobrir
Uma base em terra siena
Textura esculpida em calos.
Grafite tenso que insiste em quebrar
Haverá alguma borracha para apagar passado?
Quero uma paleta de arco-íris
Do branco, muita luz.
Das sombras, um refúgio para o pranto.
Lágrimas de linhaça
Para diluir a realidade.
Dedos de pincel e espátula,
Pontes do espírito.
Cavalgando horas em meu cavalete
No ritmo das notas das cores.
Bailando...haja horas.
Sobrepor as camadas
De cada dia que nasço.
Retoques e vernizes
Máscaras do que é preciso cobrir.
Nas molduras, necessário limite.
De você,
Quero não mais que uma parede e prego
Para apenas te fazer feliz.
Eu visito seu blog diariamente, mas juro que ainda não havia lido isso. muito bonito, alias tudo que vc pinta ou escreve eh muito bom de ver e ler. Vc. está de parabens sempre, e continue...
ResponderExcluirJosé Antônio.
José Antônio, obrigado por mais essa visita.
ResponderExcluirQue eu possa merecer muitas outras.
Grande abraço, amigo!
Legal, obrigado por passar aqui. Grande abraço!
ResponderExcluirMUITO BACANA ZEZÉ...VC É REALMENTE DEMAIS!!!!PARABENS....RAFAEL FARMACIA
ResponderExcluirValeu, Rafael. De vez em quando vem umas linhas na cabeça. Mais por teimosia que por competência.
ExcluirGrande abraço!