MICHAEL JAMES SMITH - Paisagem - Óleo sobre tela - 46 x 61
MICHAEL JAMES SMITH - Campo - Óleo sobre tela - 76,2 x 101,6
A paisagem já foi tema de
muitas importantes obras da história da pintura e teve seu período de apogeu no
Romantismo do século XVIII. O surgimento de diversos novos estilos que culminaram
no final do século XIX trouxe para a temática da paisagem um novo frescor,
sendo experimentada e reinventada através de diversas formas e técnicas, por
muitos artistas. O século XX ainda traria experimentos mais audaciosos,
possibilitando novas formas de visualização e expressão. Recentemente, a
paisagem vem sendo revisitada por novos grupos de artistas, que a retratam sob
diversos aspectos, técnicas e estilos. Alguns se inspiram no passado e
revisitam o auge da paisagem romântica, outros a expressam da maneira mais
realista possível, como se reproduzissem com fidelidade absoluta aquilo que tem
diante de seus olhos. Cada um escolhe sua forma de expressão! Uma coisa é
certa, a paisagem sempre será uma fonte inspiradora sem limites.
MICHAEL JAMES SMITH - Paisagem - Óleo sobre tela - 55,88 x 76,2
MICHAEL JAMES SMITH - Beira de rio - Óleo sobre tela - 50,8 x 35,56
Foi com o olhar extasiado de
tanta beleza que via diante de si, quando saía para viagens de campo com o pai,
David Smith, que o inglês Michael James Smith decidiu se dedicar a esse tema na
carreira artística que desenvolveria desde cedo. Nascido em Southend-on-Sea,
Essex, Inglaterra, no ano de 1976, teve motivos de sobra para fazer essa
escolha. Mora em uma região com beleza natural ilimitada e que sempre inspirou
muitos artistas de sua terra. Seu primeiro trabalho ele realizou aos dezenove
anos, quando começou pintando no ateliê que dividia com o próprio pai.
MICHAEL JAMES SMITH - Margem do Tâmisa - Óleo sobre tela - 76,2 x 55,88
MICHAEL JAMES SMITH - Paisagem urbana - Óleo sobre tela - 76 x 101,5
Soma-se à qualidade técnica o bom gosto pela
escolha dos motivos. Michael James Smith tem um grande domínio pelos detalhes.
Muitos podem julgar os seus trabalhos excessivamente realistas na primeira
olhada, mas é essa mesma a intenção do artista, captar com o máximo de
veracidade cada cena que se propõe. O início da carreira foi caracterizado pela
imensa produção de paisagens rurais, todas elas bem calmas e quase sempre sem a
presença de figuras. Numa produção mais recente, o artista começou a explorar a
paisagem urbana de uma forma hiper-realista. Vem consolidando, a cada ano, a
reputação de um dos mais respeitados paisagistas ingleses da atualidade.
PARA SABER MAIS:
José Rosário, não conhecia os trabalhos do Michael James Smith. São belíssimos.A forma clara e
ResponderExcluirsimples que você narra a trajetória do artista, é muito prazerosa de ler e também muito enriquecedor.
Obrigada!
Na verdade não tinha muitos dados sobre o artista, Neide. Peguei algumas pouca informações da biografia de sua própria página. Também é um trabalho que dispensa muito texto.
ExcluirGrande abraço e obrigado por vir!
Simplesmente demais!
ResponderExcluirObrigado pela matéria, Michael James Smith, é um dos grandes...
Valeu meu amigo...
Sim, também o considero assim, amigo.
ExcluirUm grande abraço e obrigado pela vinda!
Belíssimas obras, as desse artista, não somente pela técnica refinada, mas pela sensibilidade na escolha de motivos e perfeita composição de formas.
ResponderExcluirObrigado mais uma vez por nos proporcionar um banquete de beleza.
Luz e paz.
Grande abraço.
S. Quimas
Curiosamente já o conhecia há mais de 2 anos e fui meio que adiando a postagem dessa matéria. Mais curioso é que o trabalho dele mudou muito nesse período. Está cada vez mais realista.
ExcluirGrande abraço, Quimas!