CLARK HULINGS - O toldo vermelho - Óleo sobre tela - 18 x 27 pol - 1975
Quanto podemos aprender com
os nossos sentidos!?... Ver, ouvir, falar, sentir... A conquista de todo o
universo começa exatamente por eles. Seguem algumas sugestões pra você ampliar
o seu universo particular:
PARA LER:
O que mais precisa alguém
que já tenha alcançado, nessa vida, generosidade, disciplina ética, paciência,
esforço entusiástico, concentração e sabedoria? Certamente nada. As seis
perfeições são descritas de uma maneira elucidativa e muito cativante, nesse
excelente livro organizado por Ruth Sonam, com comentários de Geshe Sonam
Rinchen. É a vivência plena dessas seis perfeições (paramitas, para o Budismo)
que leva à integração total com a Lei Mística, ou o sagrado divino. Um ótimo
livro para todos aprofundarem seus conhecimentos espirituais.
A ciência não precisa do
misticismo e nem o misticismo precisa da ciência, mas o ser humano precisa de
ambos. Não há como evitar os grandes benefícios tecnológicos que a ciência tem
nos proporcionado nos últimos anos, mas também não podemos deixar de nos
questionar que tipo de avanço esses benefícios têm nos trazido como humanos.
Melhoramos como pessoas com eles, ou nos tornamos ainda mais escravos dos
vícios e consumismos?
Esse excelente livro,
publicado por Fritjof Capra, em 1975, faz um paralelo entre os últimos avanços
da Física quântica e as bases do pensamento filosófico oriental, com especial
ênfase no Taoísmo. Não é difícil de entender porque um livro que fala de um
assunto tão delicado, se tornou um best seller, com mais de 1 milhão de
exemplares vendidos em todo mundo, e publicado em mais de 23 idiomas.
Contemporâneos de Carl
Gustav Jung diziam que ele demorava pouco mais de 5 minutos para cativar uma
pessoa. Ele foi um pioneiro da psicologia profunda, e sua extensa obra contém
uma alquimia maravilhosa entre a psicanálise, a espiritualidade, a religião, a
filosofia e o mundo dos sonhos. Deixou pensamentos célebres e obras que
impressionam até hoje, pela complexidade e originalidade, embora muitos ainda
torçam o nariz pela sua postura quase mística, criticada pelo meio científico.
Para Jung, os seres humanos
estão constantemente progredindo ou tentando progredir de um estágio de
desenvolvimento menos completo para um mais completo. A meta desenvolvimental
almejada pelas pessoas é a autorrealização, que significa a diferenciação
(saber quem e o que você é) e fusão harmoniosa mais plena e completa de todos
os aspectos de uma personalidade humana total. Diferentemente de Freud, que
enfatizava a causalidade, ou seja, os eventos presentes como consequências ou
efeitos do passado como moldadores da personalidade, Jung acrescentou também o
conceito de teleotologia, conceito que explica o presente em termos de futuro
para explicar a personalidade. Ele acreditava que ambos os pontos de vista são
importantes e necessários para o entendimento completo da personalidade. Na
causalidade, viramos uma espécie de prisioneiro do passado e na teleotologia,
há a esperança e algo pelo que viver.
O presente livro é apenas
uma de suas joias raras.
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PARA VER:
CLARK HULINGS: A gallery of paintings by Clark Hulings
Clark Hulings é daqueles
artistas que dispensam muitas apresentações. Sua obra, extremamente cativante,
fala por si. Assim é seu livro, com pouco texto e artigos, e muitas imagens. É
um livro para ver, primeiramente. A leitura vem como uma deliciosa sobremesa,
depois de os olhos se fartarem com imagens e mais imagens.
Incontestavelmente um dos
maiores artistas realistas americanos de todos os tempos.
Ricamente ilustrado.
Capa dura, formato 29 x 36,5
cm.
188 páginas. Mais de 155
imagens em cores e de grande formato.
MY FRENCH FILM FESTIVAL
Foi graças a uma indicação
do amigo Abrão Lacerda, que acessei o My French Film Festival. Um festival com
o que há de mais novo no cinema francês atual. O festival já se iniciou no dia 19 de
janeiro, mas ainda dá tempo de poder curtir muito do que há por lá, até o dia
19 de fevereiro. E tudo disponível gratuitamente!
Nessa oitava edição do
festival, novas plataformas e parcerias deixam tudo ainda mais atraente.
Dez longas-metragens e dez
curtas-metragens franceses concorrem. Os internautas são convidados a votar em
seus filmes preferidos e a deixar seus comentários no site. A seleção conta com
dois filmes belgas em competição e, fora de competição, com um filme antigo,
dois filmes francófonos canadenses e dois filmes francófonos suíços.
Imperdível!
QUEM SOMOS NÓS!?
Os tópicos discutidos em “Quem
somos nós!?” incluem neurologia, Mecânica quântica, psicologia, epistemologia,
ontologia, metafísica, pensamento mágico e espiritualidade. O filme apresenta
entrevistas com "especialistas" em ciência e espiritualidade,
intercaladas com a história de uma fotógrafa surda e como ela lida com sua
situação. A animação digital é uma forte característica no filme. O filme tem
recebido críticas de toda a comunidade científica, o que já era de se esperar
de uma comunidade totalmente materialista, e com grande tendência ao capital
que a sustenta. A Física Quântica é revolucionária, por isso mesmo, tão
combatida.
Daqueles filmes para você
ver e tirar suas conclusões, pois o que importa é a que realidade você cria, e
não a que criam para você.
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PARA OUVIR:
BETO GUEDES: O medo de amar é o medo de ser livre
O amor, na sua mais pura
essência, é o combustível que tudo conduz. A não entrega ao amor gratuito priva
o ser humano daquilo que é a sua maior riqueza: a liberdade. “O medo de amar é
o medo de ser livre” vem nos lembrar exatamente disso.
Composta para o álbum Amor
de Índio, lançado em 1978, é uma das faixas mais marcantes da carreira do
artista Beto Guedes.
Só amor gratuito pode
proporcionar ao homem a completude na sua passagem pela vida terrena. Somente pelo amor
gratuito, ele se torna agente construtor de um novo mundo, e não ficar “esperando que façam por nós o que é nosso
dever”. Amor gratuito requer compromissos, por isso, "o medo de amar é o medo de ter de a todo momento escolher, com acerto e precisão, a melhor direção..."
GUILHERME ARANTES - Interior
Lançada em 1987, no álbum
Guilherme Arantes, “Interior” é a faixa
mais introspectiva do álbum e também uma das mais introspectivas da carreira
desse artista. É uma música serena, com melodia simples e letra bem poética.
A procura pelo
autoconhecimento é uma das maiores buscas do ser humano, e a música já nos
apresenta isso logo de cara: “No interior da gente existe um campo, que vale a
canseira da viagem...” E é uma procura que precisa partir de cada um. “No
interior da gente há uma casa, a porta da frente vive aberta...” Somente quem
tem a coragem de se autoconhecer, terá os prêmios dessa maravilhosa viagem.
Belíssima matéria... com certeza cada pessoa que ler,ver e ouvir não vai se arrepender...
ResponderExcluirAbração meu amigo...
Valeu, Vidal.
ExcluirUm abraço, amigo!