terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PARA LER, VER E OUVIR...

CLARK HULINGS - O toldo vermelho - Óleo sobre tela - 18 x 27 pol - 1975

Quanto podemos aprender com os nossos sentidos!?... Ver, ouvir, falar, sentir... A conquista de todo o universo começa exatamente por eles. Seguem algumas sugestões pra você ampliar o seu universo particular:


 PARA LER:

O que mais precisa alguém que já tenha alcançado, nessa vida, generosidade, disciplina ética, paciência, esforço entusiástico, concentração e sabedoria? Certamente nada. As seis perfeições são descritas de uma maneira elucidativa e muito cativante, nesse excelente livro organizado por Ruth Sonam, com comentários de Geshe Sonam Rinchen. É a vivência plena dessas seis perfeições (paramitas, para o Budismo) que leva à integração total com a Lei Mística, ou o sagrado divino. Um ótimo livro para todos aprofundarem seus conhecimentos espirituais.

A ciência não precisa do misticismo e nem o misticismo precisa da ciência, mas o ser humano precisa de ambos. Não há como evitar os grandes benefícios tecnológicos que a ciência tem nos proporcionado nos últimos anos, mas também não podemos deixar de nos questionar que tipo de avanço esses benefícios têm nos trazido como humanos. Melhoramos como pessoas com eles, ou nos tornamos ainda mais escravos dos vícios e consumismos?
Esse excelente livro, publicado por Fritjof Capra, em 1975, faz um paralelo entre os últimos avanços da Física quântica e as bases do pensamento filosófico oriental, com especial ênfase no Taoísmo. Não é difícil de entender porque um livro que fala de um assunto tão delicado, se tornou um best seller, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos em todo mundo, e publicado em mais de 23 idiomas.

Contemporâneos de Carl Gustav Jung diziam que ele demorava pouco mais de 5 minutos para cativar uma pessoa. Ele foi um pioneiro da psicologia profunda, e sua extensa obra contém uma alquimia maravilhosa entre a psicanálise, a espiritualidade, a religião, a filosofia e o mundo dos sonhos. Deixou pensamentos célebres e obras que impressionam até hoje, pela complexidade e originalidade, embora muitos ainda torçam o nariz pela sua postura quase mística, criticada pelo meio científico.
Para Jung, os seres humanos estão constantemente progredindo ou tentando progredir de um estágio de desenvolvimento menos completo para um mais completo. A meta desenvolvimental almejada pelas pessoas é a autorrealização, que significa a diferenciação (saber quem e o que você é) e fusão harmoniosa mais plena e completa de todos os aspectos de uma personalidade humana total. Diferentemente de Freud, que enfatizava a causalidade, ou seja, os eventos presentes como consequências ou efeitos do passado como moldadores da personalidade, Jung acrescentou também o conceito de teleotologia, conceito que explica o presente em termos de futuro para explicar a personalidade. Ele acreditava que ambos os pontos de vista são importantes e necessários para o entendimento completo da personalidade. Na causalidade, viramos uma espécie de prisioneiro do passado e na teleotologia, há a esperança e algo pelo que viver.
O presente livro é apenas uma de suas joias raras.

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 PARA VER:

CLARK HULINGS: A gallery of paintings by Clark Hulings


Clark Hulings é daqueles artistas que dispensam muitas apresentações. Sua obra, extremamente cativante, fala por si. Assim é seu livro, com pouco texto e artigos, e muitas imagens. É um livro para ver, primeiramente. A leitura vem como uma deliciosa sobremesa, depois de os olhos se fartarem com imagens e mais imagens.
Incontestavelmente um dos maiores artistas realistas americanos de todos os tempos.
Ricamente ilustrado.
Capa dura, formato 29 x 36,5 cm.
188 páginas. Mais de 155 imagens em cores e de grande formato.


MY FRENCH FILM FESTIVAL 


Foi graças a uma indicação do amigo Abrão Lacerda, que acessei o My French Film Festival. Um festival com o que há de mais novo no cinema francês atual. O festival já se iniciou no dia 19 de janeiro, mas ainda dá tempo de poder curtir muito do que há por lá, até o dia 19 de fevereiro. E tudo disponível gratuitamente!
Nessa oitava edição do festival, novas plataformas e parcerias deixam tudo ainda mais atraente.
Dez longas-metragens e dez curtas-metragens franceses concorrem. Os internautas são convidados a votar em seus filmes preferidos e a deixar seus comentários no site. A seleção conta com dois filmes belgas em competição e, fora de competição, com um filme antigo, dois filmes francófonos canadenses e dois filmes francófonos suíços.
Imperdível!


QUEM SOMOS NÓS!?


Os tópicos discutidos em “Quem somos nós!?” incluem neurologia, Mecânica quântica, psicologia, epistemologia, ontologia, metafísica, pensamento mágico e espiritualidade. O filme apresenta entrevistas com "especialistas" em ciência e espiritualidade, intercaladas com a história de uma fotógrafa surda e como ela lida com sua situação. A animação digital é uma forte característica no filme. O filme tem recebido críticas de toda a comunidade científica, o que já era de se esperar de uma comunidade totalmente materialista, e com grande tendência ao capital que a sustenta. A Física Quântica é revolucionária, por isso mesmo, tão combatida.
Daqueles filmes para você ver e tirar suas conclusões, pois o que importa é a que realidade você cria, e não a que criam para você.

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 PARA OUVIR:

BETO GUEDES: O medo de amar é o medo de ser livre

O amor, na sua mais pura essência, é o combustível que tudo conduz. A não entrega ao amor gratuito priva o ser humano daquilo que é a sua maior riqueza: a liberdade. “O medo de amar é o medo de ser livre” vem nos lembrar exatamente disso.
Composta para o álbum Amor de Índio, lançado em 1978, é uma das faixas mais marcantes da carreira do artista Beto Guedes.
Só amor gratuito pode proporcionar ao homem a completude na sua passagem pela vida terrena. Somente pelo amor gratuito, ele se torna agente construtor de um novo mundo, e não ficar “esperando que façam por nós o que é nosso dever”. Amor gratuito requer compromissos, por isso, "o medo de amar é o medo de ter de a todo momento escolher, com acerto e precisão, a melhor direção..."



 GUILHERME ARANTES - Interior

Lançada em 1987, no álbum Guilherme Arantes, “Interior” é a faixa mais introspectiva do álbum e também uma das mais introspectivas da carreira desse artista. É uma música serena, com melodia simples e letra bem poética.

A procura pelo autoconhecimento é uma das maiores buscas do ser humano, e a música já nos apresenta isso logo de cara: “No interior da gente existe um campo, que vale a canseira da viagem...” E é uma procura que precisa partir de cada um. “No interior da gente há uma casa, a porta da frente vive aberta...” Somente quem tem a coragem de se autoconhecer, terá os prêmios dessa maravilhosa viagem. 


2 comentários:

  1. Belíssima matéria... com certeza cada pessoa que ler,ver e ouvir não vai se arrepender...
    Abração meu amigo...

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