Dentre as muitas virtudes da
arte, nenhuma me parece mais nobre que a universalização do indivíduo que a
promove: o artista, seja ele de qualquer área. Essa linguagem sem pátria, pode
tanto levar os artistas desse país quanto receber vários outros de outras
nações. Há uma espécie de democracia nata para aqueles que praticam a arte na
sua mais verdadeira essência, e é nesses momentos que percebemos que fronteiras
são nada mais que algumas linhas criadas num mapa. A arte em seu estado mais puro
não conhece esses limites.
Felizmente, a internet tem
tornado essas fronteiras e distâncias entre povos ainda mais inexistentes. Foi
através dela que vim a conhecer os trabalhos de um brasileiro, radicado há
décadas nos Estados Unidos. Em uma entrevista muito agradável, ele vem nos
mostrar o que se tornou o seu “novo mundo”, e como a arte foi um fator
determinante para a sua inserção nele.
LUIZ VILELA - Fishing in Milford - Óleo sobre tela
José Rosário - Onde nasceu e quando?
Luiz Vilela - Eu nasci em Boa Esperança, sul de Minas
Gerais, em 1965.
José Rosário - Vi que começou pela Arquitetura, ainda
tem alguma ligação com essa atividade? Trabalha exclusivamente com arte?
Fale-nos um pouco sobre o começo com as artes:
Luiz Vilela: Eu me mudei para o Rio de Janeiro
onde eu estudei Arquitetura e Urbanismo na FAU/UFRJ. Quando morava no Rio, trabalhei
com Arquitetura, mas não me aprofundei muito no mercado, trabalhei mais
fazendo perspectivas e “renderings” das fachadas dos projetos, e também
com projetos de lojas e vitrines. O curso de Arquitetura me deu régua e
compasso, foi muito bom para desenvolver a visão espacial, aprender geometria e
perspectiva e história da arte. Ao mesmo tempo, eu frequentei o Parque Lage,
fiz aulas com Roberto Magalhães e outros artistas. Ainda na faculdade
comecei a ilustrar livros infantis para editoras brasileiras. Resolvi mudar
para os EUA a partir de conselhos dos meus professores e tive minha aplicação
aceita pelo Pratt Institute em Nova York para fazer curso de ilustração
comercial. Cheguei em Nova York no verão de 1995 e logo após o término do
curso, em 1997, eu fui contratado pelo departamento de arte da editora Golden
Books para fazer design de livros - e ilustrações também: o fato de eu saber
desenhar e pintar contribuiu para o sucesso na carreira. A maioria dos
designers não têm este tipo de habilidade. Mesmo trabalhando com design gráfico
eu nunca deixei de pintar e desenhar. No curso do Pratt eu aprendi muito sobre
técnicas de pintura, desenho, aquarela e etc, o programa é muito rico e
intenso... E o fato de morar numa cidade como Nova York é uma experiência
sensacional, posso dizer que é um privilégio poder usufruir de todas as ofertas
culturais que a cidade oferece. Eu frequentei (e ainda frequento) os museus
para estudar os trabalhos dos mestres e copiá-los, assistir às palestras, aos
espetáculos de óperas e balés do Lincoln Center e o BAM, por exemplo. Acho que
tudo isto contribui para a bagagem cultural do ser humano e consequentemente reflete
na forma de expressão do artista. Uma das grandes oportunidades que tive foi o
fato de o prédio em Manhattan onde eu trabalhava ficar em frente ao prédio da
The Arts Students League of New York (www.theartstudentsleague.org ) que é a
escola de arte mais tradicional da cidade. Eu fiz aulas de modelo vivo com o
pintor Ronald Sherr à noite, depois do expediente de trabalho. Mais tarde, a
Golden Books foi adquirida pela Random House que hoje é o maior conglomerado de
editoras que existe. Eu trabalhei como design gráfico de livros infantis
durante 15 anos, até Outubro de 2012, quando saí para dedicar meu tempo
exclusivamente à minha arte.
LUIZ VILELA - The boathouse - Óleo sobre tela
José Rosário - Há tanto tempo no mercado
norte-americano, como vê a aceitação do artista estrangeiro por aí?
Luiz Vilela: Eu costumo dizer que há
lugar para todo mundo na América. Talvez pelo fato de eu estar aqui há muito
tempo e ter entrado no mercado de arte relativamente como um nativo americano
qualquer, eu não senti nenhum estranhamento pelo fato de eu ser estrangeiro.
Quero dizer, eu sou inspirado pela paisagem americana do lugar onde moro e o
meu trabalho retrata esta paisagem e arredores, portanto a reação ao meu
trabalho no mercado de arte americano é normal. De vez em quando me perguntam
de onde sou por causa do nome e do modo de falar. Eu conheço artistas de vários
lugares do mundo que mostram o trabalho deles aqui, em competições
internacionais e a reação é natural - eu acho que se o artista desenvolve um
trabalho bem feito e sincero as barreiras culturais desaparecem.
LUIZ VILELA - Fur-portrait of Donald Becker - Óleo sobre tela
José Rosário - Há no Brasil uma espécie de
valorização excessiva das artes de vanguarda, por parte das instituições e
galerias. Mesmo que demonstre uma luz no fim do túnel de que as coisas venham a
melhorar um dia, a arte realista tem passado maus momentos por aqui. Qual é a
realidade do mercado norte-americano nesse sentido?
Luiz Vilela: A mesma coisa acontece aqui nos
Estados Unidos. E no mundo todo. Mas acredito que isto está começando a mudar.
Com raízes no Renascimento, durante mais de quinhentos anos, os mestres
artistas transmitiram um sistema de conhecimento para seus alunos. O impacto da
nova forma democrática de pensar do Iluminismo em conjunto com uma formação
clássica incomparável, acionou o maior período de criatividade que as belas
artes já tinha visto. Mais tarde os impressionistas pariram a chamada arte
moderna que mudou para tudo o que é chamado de arte hoje em dia. Muitos
acreditavam que a pintura realista foi substituída pela fotografia. (De uma
certa maneira, foi mesmo, no caso da área de propaganda e marketing, os
trabalhos de arte e pintura foram substituídos pela fotografia no final do
século XX.) Depois disseram que a própria ARTE havia morrido. A arte tornou-se
“arte sobre a arte” e não arte sobre a vida. Atualmente existe uma contínua
marginalização da arte realista, portanto, da pintura acadêmica pelo
estabelecimento, o que me faz acreditar que a arte realista hoje em dia é a
arte de vanguarda atual, quer dizer, o círculo da evolução da arte como a gente
a conhecia se fechou e o processo está começando de novo. Hoje existe uma revolução
artística -um novo renascimento- que ainda está à margem do mercado. Existe uma
procura pela arte clássica dos ateliers franceses do final do século XIX
novamente. Dos anos 50 até recentemente, se um alguém se matriculasse numa
escola de arte, o que esta pessoa iria aprender? A estética da hora era fazer
arte abstrata, expressionista, e os desdobramentos destas correntes. Como é que
você “ensina” a fazer arte abstrata? Qual é a estética da arte abstrata e
contemporânea? O artista faz o que quiser manejando tintas e pincéis. E
fortunas são feitas a partir deste jeito “rápido” e rebelde de se fazer arte.
Já para fazer a arte acadêmica/figurativa o artista precisa de treino, pois os
artistas autodidatas que são realmente bons no que fazem, eles são raros...
Hoje em dia, existe muita gente querendo aprender as técnicas da pintura
realista como era ensinada e praticada nos ateliers franceses de pintura
acadêmica no final do século XIX, com ênfase em desenho tradicional com modelo
vivo, pintura e escultura. O processo de aprendizado começa com os estudantes
desenhando e passando à pintura na medida em que sua habilidade
progride. Academias e ateliers de arte estão “pipocando” por todo a America e
na Europa também. Antes dessa “nova onda” era difícil encontrar escolas de arte
de ensino acadêmico, do tipo da The Art Student League, em Manhattan. Como
exemplos destes novos estabelecimentos, dentre outros, eu sito
principalmente:
- Studio Incamminati na Filadélfia
(fundado em 2002 pelo artista Nelson Shanks) http://www.studioincamminati.org/
- Water Street Atelier, mais tarde
chamado Grand Central Academy, em Nova York (fundado por Jacob Collins)http://www.grandcentralacademy.org/
- Florence Academy of Art em Florença
(fundada em 1991 por Michael Graves) http://www.florenceacademyofart.com/index.php
- Angel Academy of Art em Florença
(fundada por Michael John Angel que estudou com Pietro Annigoni)http://www.angelartschool.com/
Existem grupos de pintores também como
os The Putney Painters influenciados pelo artista Richard Schmid (http://www.villageartsofputney.com/The_Putney_Painters.html );
e pintores como David Leffel, Daniel Greene e Burt Silverman, dentre outros,
que desenvolvem um trabalho magnífico de pintura realista e influenciam a nova
geração interessada nesta nova corrente. Da turma mais nova eu cito os pintores
Jeremy Lipking, Daniel James Keys, Daniel Sprick, Scott Burdick, só para
mencionar alguns deles. São muitos.
LUIZ VILELA - Waiting for you - Óleo sobre tela
José Rosário - Realmente são artistas tidos como
referências no cenário realista atual. Quanto à arte brasileira, existe alguma
ligação sua com outros artistas brasileiros radicados por aí?
Luiz Vilela: Não conheço pessoalmente nenhum
pintor brasileiro radicado nos EUA. Conheço fotógrafos e jornalistas. O
Facebook tem facilitado este tipo de “network” ultimamente. Através dele, fico
em contato com muitos artistas brasileiros, inclusive Andre Nobrega que vive na
Califórnia. Conheci a artista brasileira Juliana Limeira, de Brasília, na
conferência de arte da Portrait Society of America (www.portraitsociety.org ).
Estas conferências são um ótimo meio para conhecer outros artistas.
LUIZ VILELA - On the river - Óleo sobre tela
José Rosário - Existe algum grupo ou movimento do qual
você participa?
Luiz Vilela: Além ser membro da Portrait
Society of America, faço parte do Artsbridge Group na minha região, atualmente
com mais de 300 membros artistas - este grupo promove exposições, divulga o
trabalho dos artistas e contribui para a troca de informações e contato entre
eles.
Na região onde moro, que fica às
margens do rio Delaware, rio este que divide os estados de Nova Jersey e
Pensilvânia, existem mais de 1000 artistas praticando todos os estilos e
técnicas - escultores, pintores, fotógrafos, artesanato, música, e letras. Além
de galerias de arte e antiquários, existe um museu maravilhoso chamado Michener
Museum (www.michenermuseum.org ), na cidade
Doylestown no estado da Pensilvânia. A região de Bucks County, PA, é conhecida
como reduto de artistas por muitos anos e pintores americanos influenciados
pelo Impressionismo europeu vieram morar aqui, entre eles, Edward Redfield,
Daniel Garber e William Lathrop. Escritores como James A. Michener, Dorothy
Parker e Pearl S. Buck moraram na região, assim como os músicos Oscar Hammerstein,
II, Stephen Sondheim e Charlie Parker. Quando eu morava em Nova York, amigos me
aconselhavam a visitar esta área, o que fiz no final do ano 2000. E fiquei
encantado com o que vi, tanto que mais tarde eu me mudei para cá.
No caso da Portrait Society of
America (PSOA) seu propósito é promover e melhorar a compreensão das
práticas, técnicas e aplicações da arte tradicional de retratos e obras
figurativas, principalmente. As atividades desenvolvidas pela corporação são
educativas por natureza. Seus projetos aumentam o conhecimento técnico e
estético dos artista praticantes, do amador aspirante, dos estudantes de arte
assim como do público em geral. A conferência acontece no final do
mês de abril, a cada ano em uma cidade diferente. Em 2013 será em Atlanta e é
preciso ser membro da sociedade para poder atender ao evento, mas vem gente do
mundo todo.
LUIZ VILELA - The Chef-portrait of Jim Hamilton - Óleo sobre tela
José Rosário - Há alguma galeria específica que o
represente por aí?
Luiz Vilela: Eu trabalhei com várias galerias
de arte, e recentemente era representado pela desChamps Gallery em Lambertville,
mas infelizmente a diretora faleceu e a galeria fechou. No momento eu estou
avaliando convites para participar em outras galerias mas ainda não defini com
qual deverei trabalhar ainda.
Atualmente estou vivendo uma fase muito
interessante e nova, depois de trabalhar em Manhattan no departamento de arte
das editoras, eu resolvi dedicar todo o meu tempo ao meu trabalho de pinturas.
Agora passo o dia no atelier procurando divulgar minha arte. Os clientes e
pessoas que conhecem meu trabalho entram em contato comigo através do meu
website, ou por telefone, agendando visitas e também requisitando comissões.
LUIZ VILELA - Finkles - Óleo sobre tela
José Rosário - Vi que já fez vários cursos e sem
dúvida eles sempre acrescentam. Alguns de seus mestres já eram suas
referências? Que artistas praticam algo com aquilo que você mais identifica no
momento?
Luiz Vilela: Eu acho que o ser humano nunca para
de aprender, portanto sempre procuro fazer workshops de pintura, principalmente
se eu noto que o artista mentor tem alguma qualidade ou técnica diferente da
minha, eu acho que neste caso se aprende mais. Eu frequentei o Studio
Incamminati, na Filadélfia, por vários anos. Eles são responsáveis pela maioria
das técnicas que aprendi com relação à pintura figurativa. É uma escola muito
séria, os professores foram treinados pelo artista Nelson Shanks e seguem seus
passos, mas cada um com seu estilo próprio, claro. Há alguns anos, numa das
conferências da Portrait Society, eu conheci o pintor David Leffel. Eu já o
conhecia dos livros e revistas de arte os quais eu lia e estudava, mas pintar
com ele e ouvir seus conselhos e tutelagem está sendo muito importante para
aumentar o meu conhecimento e técnica de pintura. Você aprende filosofia de
vida também- ele é muito sábio, um mentor natural e provavelmente o artista
mais pleno no sentido da palavra que eu tive a oportunidade de conhecer. E
também porque ele é um ser humano muito generoso e tem um talento e facilidade
enorme para dividir sua sabedoria.
LUIZ VILELA - George Street - Óleo sobre tela
José Rosário - Tem preferência por alguma técnica, em
especial?
Luiz Vilela: Óleo. É o veículo com o qual mais
gosto de me expressar. Mas gosto muito de desenho e principalmente aquarela - e
admiro o trabalho de Mary Whyte, uma aquarelista soberba da Carolina do Sul. (www.marywhyte.com )
José Rosário - A pintura em local (plein air) é uma
atividade corriqueira ou ocasional?
Luiz Vilela: Eu gostaria que fosse mais
corriqueira do que ocasional. Porque é muito importante pintar “in loco.” É
quando o artista mais aprende porque todas as respostas para suas dúvidas estão
ali, na sua frente. É só saber ver. E esta é a luta de todo artista: aprender a
ver o mundo. Para depois interpretá-lo e dividir suas impressões.
LUIZ VILELA - Portrait of a woman - Óleo sobre tela
José Rosário - Seus trabalhos são divulgados no Brasil
por alguma galeria? Há alguma publicação sua que queira compartilhar?
Luiz Vilela: Uma tela minha faz parte da
coleção do acervo do Museu de Arte Contemporânea MAC Bahia.
Não tenho representação em nenhuma
galeria no Brasil, ainda. Este é um projeto e uma vontade que tenho, para um
futuro próximo. Estou trabalhando num projeto de pintura retratando o povo
brasileiro, o que deverá ser uma “ponte” para restabelecer meu contato com o
país onde cresci, e minhas raízes.
Editei um livro com meus trabalhos de
pintura, e pode ser adquirido pelo link abaixo:
http://www.blurb.com/b/2048271-buoyant-brushwork-the-art-of-luiz-vilela
Gostaria de agradecer imensamente ao Luiz Vilela
pela sua atenção e por ceder as imagens para
a publicação dessa matéria.
PARA SABER MAIS:
Muito esclarecedora esta reportagem, que vc nos proporciona....dá para perceber que no Brasil estamos engatinhando, apesar do esforço de abnegados artistas. Mas a especialização realmente está fora daqui...uma pena....quem sabe que artistas como Luiz Vilela tragam p/nós o incentivo que todo brasileiro deve ter, seja ele rico ou pobre, letrado ou ñ....arte é vida!
ResponderExcluirPois é, Marise, é uma pena que não temos por aqui, os incentivos distribuídos de uma forma mais democrática.
ExcluirChegaremos lá, um dia...
O que não podemos é criar vocação pra postes... Agir, eis a saída!
Grande artista! suas obras são maravilhosas, mais uma pérola, bela descoberta meu amigo!
ResponderExcluirSim, Vidal, uma grande descoberta que muitos brasileiros ainda não tinham acesso!
ExcluirAbraço, amigo!
Parabéns José sempre nos apresentando grandes nomes . inclusive esse de MINAS , somos mesmo privilegiados.
ResponderExcluirVeja só, Zeca. De Minas e do Brasil. Minas e seus tesouros...
ExcluirGrande abraço!
Ótima matéria e artista espetacular! você sempre nos brindando com arte da melhor qualidade !! Se pudéssemos ter todos esses cursos e experiências por aqui seria o máximo . Um abraço, Beth Ferraz
ResponderExcluirTambém fico pensando se chegará um dia em que possamos ter acesso a tantas oportunidade,s como as oferecidas em países de primeiro mundo.
ExcluirGrande abraço, Beth!
Percebemos O grande artista que é, pelas suas palavras. Obrigado Zé e Obrigado Luiz Vilela por dividir conosco um pouco de suas história!!!
ResponderExcluirExcelente matéria Zé!!!
Não é todo dia que se tem a honra de receber uma matéria assim, tão pronta, Ernandes. Não bastasse isso, é a qualidade do conteúdo dela.
ExcluirQuero agradecer mais uma vez ao Luiz por dividir conosco suas tantas experiências.
Grande abraço, amigo! Obrigado por passar aqui!
Bravo Zé!!!
ResponderExcluirQuando será que teremos a honra de recebe-lo no Brasil?!
Será que ele tem algum intenção de vir visitar sua terra natal em breve?!
Também espero que apareça por aqui um dia. Ou que pelo menos possamos ver seus trabalhos pessoalmente, Ernandes.
ExcluirGrande abraço!
Amigo José; grande artista que Luiz Vilela mais ainda quando ele fala de que é amante da arte David Leffel foi ancrivel as palavras, eu pude sentir sentimentos na fala de Luiz Vilela;grande mestre Luiz Vilela voce apresentou para nós; mais uma vez muito obrigado pela linda redação. abraço.
ResponderExcluirObrigado, amigo, por passar aqui.
ExcluirDesejo uma ótima semana. Grande abraço!
Eu gostaria de agradecer ao José Rosário mais uma vez e a todos vocês que leram, comentaram e se interessaram pelo meu trabalho. Meu muito obrigado, é uma alegria poder dividir informações e conhecimento com todos. Esta proximidade que a Internet proporciona é muito importante hoje em dia. Antigamente a gente aprendia coisas novas e sabia delas através das revistas, livros e televisão, e, claro, nas escolas. Hoje em dia a Internet é um veículo bastante poderoso e até mais abrangente. Eu resistí muito a entrar para o Facebook. Eu achava que era só para quem cresceu nos Estados Unidos e estava tentando conectar com os amigos de ginásio. Engano meu. Foi durante uma daquelas conferências de arte da Portrait Society - que mencionei no artigo acima - que artistas amigos me "intimaram" a entrar para o Facebook, o que fiz assim que cheguei em casa. A partir de então estou em contato com amigos/artistas do mundo todo, assim como José, o qual conhecí recentemente, e, agora, todos vocês. Eu leio sempre este BLOG do José para saber mais da situação da pintura realista no Brasil. Fiquei muito contente de saber que existe muita gente interessada no assunto. Eu conhecí também, em Nova York, o artista Mauricio Takiguthi, que era até então, o único artista brasileiro "falando a mesma língua artística" - ele tem um atelier em São Paulo, capital, onde dá aulas. Eu visito o Brasil frenquentemente e seria muito bom ter a oportunidade de encontrar pessoalmente todos vocês um dia. Espero que aconteça! Até lá fiquemos em contato aqui, via Internet. Convido a todos para serem meus "amigos" no FB. https://www.facebook.com/luiz.vilela.58 - Meu e-mail é ikevilela@aol.com - Eu gosto muito desta citação: "Aquele que procura a beleza, a encontrará!" Abraços à todos e votos de muito sucesso! Luiz Vilela
ResponderExcluirSim, Vilela, encontraremos com certeza. Estamos organizando um grupo que resgate a arte realista ao padrão que ela merece e nunca deveria ter perdido. Estaremos contatando você no momento oportuno, com certeza.
ExcluirUm grande abraço e mais uma vez obrigado por nos prestigiar aqui com sua presença.
Grande abraço!
Excelente entrevista e excelentes obras! Obrigado José e obrigado Luiz Vilela pela generosidade em compartilhar seus pensamentos.
ResponderExcluirGrande abraço!
E grato a você, Ari, por socializá-la conosco.
ExcluirUm grande abraço!
Grande entrevista Zé. Mais um talento excepcional, infelizmente desconhecido por boa parte do público brasileiro, é revelado no Blog do José Rosário. Zé parabéns pela matéria excelente. E Luiz obrigado por nos brindar com o seu trabalho maravilhoso.
ResponderExcluirAt, William
Obrigado a você principalmente, William, por estar sempre acreditando em nossas ideias e propostas. Oxalá o mundo pudesse comungar de pelo um décimo de suas atitudes.
ExcluirGrande abraço,
José Rosário
Blogue muito interessante e belíssima entrevista.
ResponderExcluirGostei muito das telas.
Abraços
Obrigado por passar aqui. Bom que tenha encontrado algo...
ExcluirGrande abraço!
Sou de Boa Esperança Mg sou conterrânea de Luiz Vilela e li o artigo no Jornal da cidade.Lembro que estudei no mesmo colégio , sou vizinha de seus parentes e frequentamos Lions Clube.Não sabia desta habilidade do Luiz como pintor e deveria fazer uma demonstração de seu maravilhoso trabalho na nossa querida e linda cidade.
ResponderExcluirLegal que tenham podido se encontrar, pelo menos por aqui.
ExcluirGrande abraço!