PEDRO WEINGÄRTNER - Ceifa, Anticoli
Óleo sobre tela - 50 x 100 - Pinacoteca do Estado de São Paulo
A produção pictórica
brasileira do século XIX e início do século XX é vasta, rica e ainda bastante
desconhecida do grande público. Em parte, porque sempre foi relegada a segundo
plano pelos promotores das ondas modernistas que a sucedeu, em outra porque se
trata de um período onde só agora começam a ser coletados dados mais completos e
agrupados os trabalhos que melhor identificam os artistas daquele período.
Injustamente, essa lista não é pequena. Felizmente, sob a promoção de entidades
importantes, Pedro Weingärtner já não é mais uma figura obscura e a bela
exposição UM ARTISTA ENTRE O VELHO E NOVO
MUNDO, que originou um excelente livro sobre sua biografia e obras, trouxe
à tona um dos grandes representantes da nossa produção artística daquele
período.
PEDRO WEINGÄRTNER - A visita dos avós - Óleo sobre tela - 50 x 100 - 1905
Nascido a 26 de julho de
1853, na cidade de Porto Alegre, Weingärtner era filho de casal alemão, Ignácio
Weingärtner e Angélica Schäfer. Ele teve mais seis irmãos. Todos os sete filhos
herdaram do pai o gosto pelas artes, mesmo tendo sido ele apenas um desenhista
amador. Esse gosto pelas artes foi despertado bem cedo, pois em 1867 seu pai
falece. Weingärtner teve que buscar emprego para auxiliar a família numerosa,
mas conseguiu uma colocação na ferragem Rech, e por sua dedicação ganhou a
confiança do patrão e passou a receber um ótimo salário. A jornada era longa e
não lhe permitia praticar suas habilidades artísticas senão à noite, em poucas
horas que roubava ao sono. Angelo Guido, seu primeiro e até hoje seu principal
biógrafo, afirmou que ele detestava o trabalho e por isso, em 1877, chegou a
adoecer gravemente. Mudando-se para o campo, sob os cuidados de uma família
alarmada com sua condição, em poucos meses estava restabelecido, tendo passado
todo este tempo entregue a desenhar e a pintar. Mais tarde ele reconheceria que
a doença fora providencial, permitindo-lhe reconhecer inequivocamente sua
verdadeira vocação.
PEDRO WEINGÄRTNER - Banho em Pompéia - Óleo sobre tela - 35 x 59 - 1897
Os horizontes de sua cidade
já não pareciam mais conseguir abrigar o desejo de aprendizagem que despertara
no artista, assim, em 12 de fevereiro de 1878, reunindo suas economias e
enfrentando forte resistência familiar, Weingärtner partiu para a Europa, a fim
de obter formação acadêmica no Liceu de Artes e Ofícios de Hamburgo. Mas não
permaneceu ali, dirigindo-se em outubro do mesmo ano para Karlsruhe, a fim de
ingressar na Academia Grão-ducal de Arte de Baden, na época dirigida por
Ferdinand Keller. Nesta conceituada escola estudou com Theodor Poeckh e também
possivelmente com Ernest Hildebrand, e deve ter recebido influência do próprio
Keller. Com a transferência de Hildebrand para Berlim em 1880, Weingärtner
abandonou a escola e o seguiu, matriculando-se em 12 de outubro na Real
Academia de Artes da Prússia, onde iniciou seu treinamento na pintura a óleo.
Mesmo não tendo estudado em nenhuma instituição artística brasileira, a
produção de Weingärtner se assemelha muito a tudo que era produzido no Brasil
naquela época. Grande parte dos artistas, ou estudava na Europa ou adotava o
modelo de ensino das escolas europeias.
PEDRO WEINGÄRTNER - Ateliê de Pedro Weingärtner em Roma
Óleo sobre tela - 35 x 54 - 1890
Foi nessa época que começou
a pintar suas primeiras paisagens, e seus avanços já eram significativos o
bastante para poder enviar alguns trabalhos para a Exposição Brasileira-Alemã
de Porto Alegre. De todos os mestres alemães daquele período, viria se
influenciar pelo gosto pelos detalhes, pela obra diminuta e pela dedicação à
pintura de gênero então em voga, com um estilo realista e suas temáticas
poéticas e sentimentais do cotidiano popular. Outros pintores que podem ter
deixado uma marca em sua produção foram os românticos alemães do início do
século, como Ludwig Richter e Ferdinand Waldmüller, e contemporâneos seus como
Hans Thoma, Karl von Piloty, Franz von Defregger, Max Liebermann e Emil
Schindler.
PEDRO WEINGÄRTNER - Tecelãs - Óleo sobre tela - 27,5 x 37,5 - 1909
Em 1882 se dirigiu a Paris,
onde estudou na Academia Julian com Tony Robert-Fleury e William Adolphe
Bouguereau, artistas de enorme fama que permaneciam fiéis à tradição acadêmica
em plena efervescência do surgimento das vanguardas pré-modernistas, como o
impressionismo. Em Paris, disciplinou-se no estudo do nu, um motivo muito
prezado pelo público francês e considerado obrigatório para que um artista
demonstrasse sua competência, e entrou em contato mais profundo com a tradição
clássica, o que se refletiu em obras de caráter historicista inspiradas em
temas da Antiguidade. Também ali deve ter sido introduzido na técnica da
gravura em metal. Em 1883, novamente na penúria que já lhe fizera companhia em
anos anteriores, foi obrigado a abandonar a Academia Julian. Para poder
completar sua formação, em 13 de abril solicitou uma pensão ao imperador Dom
Pedro II, a qual, por intervenção do Barão de Itajubá, embaixador brasileiro em
Paris, reforçada com um atestado de proficiência que Bouguereau forneceu, lhe
foi concedida em janeiro do ano seguinte, ao valor de trezentos francos.
PEDRO WEINGÄRTNER - Fundo de quintal com menina - Óleo sobre tela - 16 x 25 - 1913
Pedro weingärtner sempre se
esforçou em ter um bom relacionamento no meio artístico, fato comprovado pela
vida itinerante e de grandes contatos. Em 1884 participou de seu primeiro salão
da Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro, para onde
enviou dois retratos, bem como cinco estudos de cabeças realizados ainda em
Berlim. No ano seguinte excursionou pelo Tirol, fixando-se em Mayrhofen, onde a
título de experiência executou obras inspiradas no impressionismo com tipos e
paisagens locais, mas por fim optou deliberadamente por seguir sua índole
acadêmica, acentuando-se o caráter realista de suas composições. Depois visitou
Munique, na época o mais dinâmico centro da cultura alemã, onde teve aulas com
Karl von Piloty. A viagem não foi longa, devido a exigências nos termos de seu
contrato de pensão, e em 1886 seguiu para Roma, onde abriu em 1887 um ateliê na
Villa Strohl-fern, um palacete com cem ateliês de aluguel que foram
frequentados por muitos artistas que se tornariam famosos, como Ilya Repin, Emil
Fuchs e Mikhail Vrubel.
PEDRO WEINGÄRTNER - Cena de guerra
Óleo sobre tela - 45 x 30 - 1894
Com autorização do imperador,
que era quem o financiava nos estudos em Roma, veio ao Brasil para uma visita
de seis meses, chegando a Porto Alegre em agosto de 1887. Embora em férias,
pintou vários retratos que causaram impressão muito positiva e mostrou obras
trazidas da Europa, tornando-se logo uma unanimidade de crítica e de público,
objeto de várias notas e artigos na imprensa. Por força dos compromissos
assumidos, deixou Porto Alegre em novembro, seguindo para o Rio de Janeiro, onde
realizou sua primeira exposição individual, em fevereiro de 1888. Apresentando
dez trabalhos, o evento foi um êxito. Aproveitou a estadia na cidade para
visitar o imperador, a fim de expressar sua gratidão pelo auxílio recebido.
PEDRO WEINGARTNER - Figuras - Óleo sobre tela - 40 x 110
Terminadas suas férias, voltou
a Roma, onde iniciou um período especialmente fértil de sua carreira,
trabalhando incansavelmente e visitando locais de interesse histórico e
artístico, como ruínas, museus e monumentos, sendo especialmente atraído pela
aura fascinante de Pompeia e Herculano, que alimentaram seu amor pela
Antiguidade e lhe abriram um novo repertório de motivos e modelos formais.
Roma, embora já não sendo mais o foco da vanguarda artística europeia como fora
durante séculos antes, ainda era um grande polo cultural, escolhida como
domicílio de outros importantes artistas brasileiros em formação, como Zeferino
da Costa e Henrique Bernardelli, com quem manteve contato, e ali pode ter
recebido influência dos acadêmicos realistas Giacomo Favretto, Nino Costa, do
grupo In Arte Libertas e sobretudo de Domenico Morelli, na época o mais
destacado representante italiano desta escola.
PEDRO WEINGÄRTNER - Barra do Ribeiro - Óleo sobre tela - 37,2 x 64,4 - 1916
Passava os verões no vilarejo de Anticoli
Corrado, em companhia de seu amigo e pintor espanhol Mariano Barbasan,
desfrutando da paisagem luminosa e colorida da região, que surge em vários
trabalhos de fatura mais livre e cores mais vibrantes, onde parece apreciar
mais a pura materialidade da pintura. Até 1920 ficaria dividido entre Itália e
Brasil, realizando muitas viagens e diversas exposições individuais e
coletivas, em geral vendendo bem, às vezes os lotes inteiros de suas
individuais. Em 1891, já no Brasil, foi contratado como professor de Desenho
Figurado na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, mas passava suas
férias no sul, onde aprofundou seu interesse pelos aspectos típicos das regiões
de colonização alemã e italiana, que já havia começado a abordar ainda na
Europa há alguns anos. Em 1893, ano em que demitiu-se do cargo na Escola
Nacional, foi incluído na representação brasileira para a Exposição Universal de
Chicago, suscitando elogios, e fez um giro pelo interior do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina, documentando a Revolução Federalista e fazendo apontamentos
para uma série de obras dedicadas a temas gauchescos, que assumiriam um lugar
de relevo em sua produção posterior.
PEDRO WEINGÄRTNER - La faiseuse danger
Óleo sobre tela - 150 x 375 - Pinacoteca do Estado de São Paulo
Em 1896 estava novamente na
Itália, mudando seu atelier para a Associazione Artistica Internazionale, na
Via Margutta, uma academia que concentrou os brasileiros que estudavam na
cidade e que atraiu muitos estrangeiros notáveis como Fortuny, Böcklin e
Lenbach, e era também uma espécie de clube social onde se organizavam saraus e
festas. Todos os citados artistas tiveram ligeira influência nas obras futuras
de Weingärtner. Lá recebeu um honroso e especial convite para expor no salão da
Escola Nacional, feito pelo Conselho Superior de Belas Artes da República do
Brasil.
PEDRO WEINGÄRTNER - Ninfas surpreendidas
Óleo sobre tela - 34 x 64 - 1908 - Acervo da Pinacoteca APLUB, Porto Alegre, RS
O ano de 1897 foi marcado pela
notícia da morte de sua mãe. Entre esta data e 1898 realizou duas de suas mais
aplaudidas exposições em Porto Alegre, numa delas vendendo o Tempora mutantur
para o governo estadual, que o instalou no salão nobre do Palácio Piratini, mas
aparentemente não estava no país, enviando as obras de Roma. Participou da
Exposição Universal de Paris em 1900, e no mesmo ano voltou para o Brasil,
pintado retratos em Porto Alegre e fazendo sua primeira exposição em São Paulo.
Voltou a Porto Alegre em 1905, a fim de recuperar-se de um esgotamento por
excesso de atividades, e retornou à Itália em 1906.
PEDRO WEINGÄRTNER - Peões laçando o gado - Óleo sobre tela - 50 x 100 - 1908
Em 1909, enfrentou uma
inesperada onda de fortes críticas ao apresentar sua tela Rodeio, que foi vista
pelo público portoalegrense como uma falsificação das verdadeiras
características dos gaúchos, um caso isolado em sua carreira, mas que o deixou
bastante abalado. Neste momento, a conselho de Joaquim Nabuco, de quem se
tornara amigo, viajou para Portugal, onde em meio a cenários e tipos pitorescos
esperava esquecer o infeliz incidente, ao que parece com bom resultado, pois
suas obras portuguesas têm cores vibrantes e uma atmosfera bucólica. Em 1910 já
estava novamente a caminho do sul, mas de passagem por São Paulo realizou outra
exposição importante, com cerca de cinquenta telas, muitas com temas
portugueses, recebidas efusivamente pela crítica e pelos colecionadores, que
compraram todas. Chegou a Porto Alegre no fim do ano e em 1911 casou-se com
Elisabeth Schmitt, que conhecera em 1892. Disse o artista que somente agora,
estando em uma situação econômica estável e confortável, sentiu-se seguro para
assumir esta grande responsabilidade. No ano seguinte voltou a São Paulo para
expor 46 pinturas. Em 1912 estava outra vez em seu ateliê em Roma, mas ali não
se demorou. Não foi um de seus períodos muito férteis, já sentindo um pouco
cansado da temática italiana e com o desejo de melhor representar os motivos de
sua terra natal.
PEDRO WEINGARTNER - Paisagem - Aquarela - 30 x 45
Em 1913 voltou ao Brasil.
Passando pelo Rio mostrou vários trabalhos, com excelente repercussão, e em
Porto Alegre participou da fundação do Centro Artístico, uma associação que
objetivava desenvolver o gosto pelas artes no estado. Após seis meses de sua
chegada apresentou, numa exposição organizada pelo Centro, 33 novas pinturas
que retratavam os hábitos e personagens típicos do estado, mas já não tanto os
imigrantes e os caixeiros-viajantes, concentrando-se em vez nos gaudérios do
pampa, um tema inédito na pintura brasileira, vendendo quinze telas. Mesmo
assim, não abandonaria outros temas que lhe foram caros anteriormente. Em 1920
deixou para sempre a Europa e se fixou definitivamente na capital gaúcha. Instalou
um atelier em sua casa e a despeito da idade avançar ainda sentia-se vigoroso,
continuando sua produção artística em ritmo intenso. Trabalhou em diversas
temáticas, mas deu especial atenção, nesta fase, às paisagens, retratando os
cenários de diversas localidades do estado. Continuava a expor com regularidade
em Porto Alegre e no centro do país, e, como sempre, era recebido
favoravelmente e ainda vendia muito. Mas pouco a pouco o peso dos anos se fazia
sentir. Passou a experimentar algumas dificuldades motoras e a visão enfraquecia,
já pouco viajava.
PEDRO WEINGÄRTNER - Crianças brincando em Nova Veneza
Óleo sobre tela - 13,3 x 23,5 - 1893
Em 1925, sempre fiel à sua
estética acadêmica, fez sua última exposição em Porto Alegre, que teve fraca
receptividade. Os tempos mudavam, fermentava um novo modelo de civilização e de
cultura, e seu estilo já soava como um anacronismo. Depois disso o mestre não
foi mais visto em público. Em 1927, sofreu um derrame que o deixou hemiplégico
e prejudicou seriamente sua lucidez e sua memória. Faleceu um dia após o Natal
de 1929. Vários jornais noticiaram seu desaparecimento, mas notava-se que não
falavam dele com o entusiasmo de antes.
PEDRO WEINGÄRTNER - Vida nova, Nova Veneza - Óleo sobre tela - 120 x 160 - 1893
Trabalhador incansável e
perfeitamente disciplinado, Pedro Weingärtner deixou uma obra pictórica vasta,
cosmopolita e eclética, em que abordou temas mitológicos e classicistas,
folclóricos, retratos, paisagens, paisagens urbanas, cenas de gênero, fantasias
românticas e exóticas, mas são mais importantes, como foi reconhecido ainda em
sua vida, as cenas de gênero e as obras regionalistas sobre o sul do Brasil,
onde deixou um notável documento humano e social de seu tempo. Permaneceu fiel
às suas origens, mas foi adaptável o bastante para sintonizar com o espírito do
seu tempo e dos lugares por onde passou. Apesar de pintar muito para as elites
que dispunham de recursos, sua obra não é limitada pelos ideais desta classe,
pois inúmeras vezes retratou o povo de maneira sensível e honesta, ainda que
não deixasse de dar a seus sujeitos mais humildes um tratamento dignificante. A
acusação que os modernistas lhe fizeram, às vezes repetida em tempos recentes,
de ser um acadêmico conservador e convencional, se é em parte justa se
analisamos sua produção contra um contexto em que o modernismo já se tornava
uma força influente, em parte se esvazia diante da evidência de que o conjunto
de sua obra representa uma síntese pessoal e vivaz de referências e demandas
diversificadas e não raro contraditórias. Seu desbravamento da temática do
gaúcho também fala de um espírito que, se bem satisfeito com o estilo que
escolhera e avesso a experimentalismos formais, não obstante se abriu para
novos horizontes, deixando uma produção inédita no Brasil. Um tanto
surpreendentemente, considerando a popularidade que os gêneros da pintura religiosa,
das cenas orientais e as naturezas-mortas desfrutavam em sua época, não deixou
nada nestes campos.
PEDRO WEINGÄRTNER - Maricás - Óleo sobre tela - 34 x 59 - 1911
Weingärtner é um daqueles
raros encontros entre a arte, na mais pura essência da palavra, e do artista,
no mais devotado de seus representantes. Soube como poucos, lutar por aquilo
que mais gostava e fazer disso uma alavanca para toda sua vida.
Excelente matéria! Obrigado por compartilhar conosco. Pedro Weingärtner é um dos tantos artistas brasileiros que nos enche de orgulho. Abraços
ResponderExcluirSou um grande admirador dos trabalhos de Weingärtner, suas composições tem um toque regional... belíssimo artista!
ResponderExcluirValeu por mais esta matéria...
Abração meu amigo...
Olá André e Vidal, obrigado pela vinda.
ResponderExcluirHá mais tempo havia feito uma matéria do Weingärtner em conjunto com o Gustavo Dall'Ara. Resolvi desmembrar os textos, devido à riqueza que cada um possui em especial. Ambos, excelentes exemplos da rica abordagem pictórica brasileira dos séculos XIX e XX.
Grande abraço, amigos!
Boa tarde. Excelente artigo. Além de conterrâneo, sou um apreciador incondicional das obras do Weingartner, o qual considero um dos maiores especialistas em retratar minuciosamente cenas do cotidiano presenciadas à sua época. Parabéns.
ResponderExcluirmuito bom! Parabéns pelo empenho.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo incentivo, Rafael.
ExcluirGrande abraço!
Admirador e conterrâneo de Weingärtner, agradeço suas palavras e divulgação deste que considero um dos maiores talentos que o Brasil já teve. Aqui em casa, o nosso carinho é tanto que, ao nos referirmos a ele o tratamos por "Pedrinho". Parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirQue bom, Roberto.
ExcluirTambém admirar, e muito, o trabalho do Weingärtner.
Grande abraço!
Maravilhoso o trabalho de pesquisa sobre esse pintor. As obras dele retratando Nova Veneza, pertinho de onde moro, são muito fiéis ao cotidiano da época e ainda hoje é uma cidade bucólica, de natureza linda e um roteiro certeiro para gastronomia caseira local. Obrigada!
ResponderExcluirA especialidade de Weingärtner era exatamente a riqueza iconográfica de seus trabalhos. Ele registrou com fidelidade uma geração e seus costumes, dando-nos um belo paralelo para os tempos atuais.
ExcluirObrigado pela visita, Margarete.
Ótimo material, gostaria de saber um pouco mais sobre a obra "Crianças brincando em Nova Veneza".
ResponderExcluirEnviei uma sugestão de pesquisa para seu email.
ExcluirUm bom dia!
Olá! Gostaria de saber se você tem alguma informação sobre os filhos dele.
ResponderExcluirJá pesquisei sites com os nomes dos imigrantes alemães que chegaram em santa catarina e não acho ninguém com sobrenome Weingaertner ou weingartner.
Desde já agradeço.
Ele se casou com Elisabeth Schmitt, em outubro de 1911, mas não tiveram nenhum filho.
ExcluirObrigado PEDRO WEINGARTNER, por não ter se ocupado com a pintura religiosa, cenas orientais e naturezas mortas. Se tivesses te ocupado com esses temas, provavelmente hoje tu serias apenas mais um artista de talento. Tua obra é maravilhosa PEDRÃO. E te seguiram, na Eternidade. Gracias hermano.
ResponderExcluirObrigado pela vinda e pela participação.
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