COSTA DVOREZKY - No estúdio - Óleo sobre tela -142,2 x 213,3
COSTA DVOREZKY - Cativo 4
Óleo sobre tela
COSTA DVOREZKY - De costas - Óleo sobre tela
Retratos e cenas com figuras
humanas em grande escala foram muito encomendados por religiosos, aristocratas
e políticos durante muitos anos. A figura humana foi imortalizada durante
vários séculos, principalmente em tamanho natural, até que a fotografia
ocupasse essa função. Acabou por se tornar um tema que deixaria famosos muitos artistas na história da arte. Nos
tempos atuais, vários artistas voltaram a visitar essa temática, adaptando e
propondo novas leituras, de acordo com as solicitações desses novos tempos. A arte
de Costa Dvorezky retrata o ser humano com todas suas mazelas, virtudes,
inquietações e dramas. E convida aos seus espectadores a fazerem parte desse
mundo tão diversificado e introspectivo.
COSTA DVOREZKY - Cativo 2 - Óleo sobre tela
COSTA DVOREZKY - Cativo 3 - Óleo sobre tela
Há todo um simbolismo na
obra de Dvorezky, proveniente do esforço constante em entender o aspecto humano
em todas as suas faces. O aparente sadismo revelado em suas figuras, que é o
aspecto marcante em sua obra, é uma crítica à constante banalização ao corpo
humano. Seus temas falam do desejo fictício alimentado na mente de todos os
seres humanos e que muitas vezes são reprimidos ou escondidos do convívio
social. Ele quer nos chocar expondo aquilo que as mentes arquitetam e que o
corpo evita. Procura a busca pela liberdade ilimitada, nos corpos que se lançam
ao ar ou que se deleitam em profunda relação.
COSTA DVOREZKY - Beijo II - Óleo sobre tela - 183 x 122
COSTA DVOREZKY - Professora de salsa - Óleo sobre tela - 121,9 x 152,4
COSTA DVOREZKY - Pulling a blanket
Óleo sobre tela - 183 x 137
Um dos aspectos importantes
a se realçar na obra de Dvorezky é que ele não abre mão da tradição. Busca
referências no Impressionismo e Expressionismo ocidentais, mas os reinterpreta
para um estilo muito bem composto, que se adapta perfeitamente para as
linguagens contemporâneas. Há quem faça ligações de suas figuras com as sombras
profundas de Caravaggio e toda a introspecção que emana delas. Sua técnica
refinada é trabalhada em pacientes camadas de veladuras e etapas. O resultado é
um trabalho que convence pelo realismo, mas que se funde perfeitamente a fundos
desfocados e não concluídos.
COSTA DVOREZKY - O pulo dos irmãos - Óleo sobre tela - 152,4 x 243,8
COSTA DVOREZKY - O pulo - Óleo sobre tela - 182,8 x 142,2
Nascido em Moscou, em julho
de 1968, Costa Dvorezky teve uma formação rigorosa e muito bem alicerçada, como
é típico dos artistas russos. Ele graduou-se pela Escola Secundária de Arte de
Moscou, em 1983, com nova graduação pela Faculdade de Arte de Moscou e
mestrado pela Academia Stroganov de Arte, também em Moscou. A grave crise
econômica que se instalou em solo russo, depois da queda do Muro de Berlim,
levou Dvorezky a procurar novos mercados para sua arte. Após uma temporada no
ocidente europeu, acabou indo para o Canadá, onde se estabeleceu e conquistou
fama. Hoje, é respeitado como um artista que sabe abordar como poucos, uma
linguagem universal. Seu trabalho se identifica com qualquer pessoa de qualquer
parte do mundo.
COSTA DVOREZKY - A máscara - Óleo sobre tela
COSTA DVOREZKY - Garota urbana - Óleo sobre tela - 127 x 152,4
COSTA DVOREZKY - Hash - Óleo sobre tela
O conjunto de sua obra é
ousado. As imagens falam de uma forma direta, mas a interpretação de seus
significados é feita por cada observador. Há um “querer examinar de perto”, conferir
como a carne dos seus corpos retratados parecem tão reais. Além dessa
curiosidade técnica, também há o desejo por desvendar os segredos ocultos de
cada personagem. O reino da reflexão é o território mais convidativo quando se
pensa em seus trabalhos.
linda matéria, e o artista e muito bom pinturas encantadoras. abraço
ResponderExcluirOs trabalhos são de uma qualidade incrível.
ExcluirGrande abraço, Isaque!
Belíssimo artista... que explosão! que ousadia! fantástico!
ResponderExcluirUm grande abraço meu amigo!
Obras audaciosas, realmente!
ExcluirGrande abraço, Vidal!