Não é apenas a excelência de
uma pintura que nos é apresentada nessa obra do dinamarquês Frants Henningsen.
Mais do que a alta qualidade no tratamento dado a esse seu trabalho, está
também representada a descrição minuciosa e cautelosa de um ensolarado dia de
verão, com todas as suas possibilidades de lazer e diversão. Além da luminosidade
correta e da atmosfera agradável que sua cena capta, estão também registradas
ali a paz e a tranquilidade como pouco se viu em sua obra.
Frants Peter Diderik
Henningsen (22 de junho de 1850, Copenhague - 20 de março de 1908, Copenhague)
foi um pintor, ilustrador e professor dinamarquês. Sua cena alegre e
descontraída de um dia ensolarado de verão é exatamente o oposto da maioria dos
temas que ele produziu. Artista realista, comprometido em narrar os tempos difíceis
pelo qual passava seu país, grande parte de sua produção retrata ocorrências
infelizes na vida de pessoas da classe média, que viviam em Copenhague nesse
período. O envolvimento com esse tipo de abordagem conquistou vários críticos
para seu trabalho e inclusive de pessoas influentes de seu tempo, que barraram
sua nomeação como professor na Academia Dinamarquesa.
Leiloada no dia 15 de julho de
2021, na Christie’s de Londres, essa obra de Frants Henningsen impressiona por
vários aspectos: Qualidade pictórica, narrativa, dimensão... A obra foi exibida
pela primeira vez no Palácio Charlottenborg, em Copenhague, em 1885.
Depois de se formar na
Borgerdyd School em Christianshavn, Henningsen frequentou a escola de desenho
de C.V. Nielsen e depois frequentou a Academia Dinamarquesa, onde completou com
sucesso seus estudos em 1875. De 1877 a 1878, ele estudou na escola de Léon
Bonnat em Paris. Em 1878, ele viajou para a Espanha junto com Peder Severin
Krøyer, Frans Schwartz e Julius Lange. Seu irmão, o artista Erik Henningsen,
também se tornou bem conhecido em seu tempo.
A viagem à Espanha lhe rendeu
influências que o acompanhariam por toda a vida, como uso de uma paleta terrosa
e mais escura, alusão direta das obras de Velásquez, que tanto o encantaram,
quando as visitou no Prado. Mais do que se preocupar com embelezamento, na
maioria de sua produção, ele se concentrava na narrativa. Fazia questão que sua
obra tivesse, acima de tudo, compaixão. Poderíamos dizer que “Um dia de verão
na praia de Hornbæk” é daqueles trabalhos que nos mostra também um artista
jovial, descontraído e com apurado olhar.
Conheci os seus trabalhos recentemente.fiquei encantado, belíssimo Artista... Um grande abraço meu amigo, saudades dos seus posts.
ResponderExcluirObrigado pela vinda, Vidal. E pela companhia de sempre!
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