MARIA VARBANOVA - Natureza morta com romãs - Acrílica sobre tela - 50 x 50
MARIA VARBANOVA - Natureza morta com caquis e uvas - Acrílica sobre tela - 32 x 75
Um dos grandes desafios de artistas realistas da atualidade é
conseguir os efeitos tão misteriosamente guardados pelos mestres do passado, ainda
que hoje seja possível encontrar uma variedade enorme de materiais, muitos
deles jamais inimagináveis até cem anos atrás. Essa procura por uma excelência
de resultados, leva ao desenvolvimento particular de técnicas, e muitas vezes a
experimentos que reproduzem resultados do passado com muita proximidade. Foi o
que me levou a pesquisar um pouco mais o trabalho de Maria Varbanova, essa
artista búlgara, nascida no ano de 1966.
MARIA VARBANOVA - Caquis e uvas
Acrílica sobre tela - 50 x 70
MARIA VARBANOVA - Maçãs e uvas verdes - Acrílica sobre tela - 81 x 81
MARIA VARBANOVA - Maçãs vermelhas e uvas
Acrílica sobre tela - 48 x 81
Maria Varbanova desenvolve uma linha interessante e um
processo bem original na execução de suas obras, partindo de um fundo
absolutamente negro e conseguindo intensas gradações de luminosidade e cores. Faz
isso com inúmeras camadas de tinta, utilizando-se de processos até bem atuais,
como por exemplo, o uso de aerógrafo. O resultado, é que sua arte consegue
transmitir um apelo clássico, mas se valendo de recursos contemporâneos, permitindo
que consiga efeitos quase foto-realistas.
MARIA VARBANOVA - Manhã
Acrílica sobre tela - 40 x 40
MARIA VARBANOVA - Natureza morta com morangos
Acrílica sobre tela - 25 x 25
Maria Varbanova iniciou sua carreira em 1980, com os estudos
de desenho, pintura, escultura, composição e impressão no Tsanko Lvrenov High
School of Fine Arts, em Plovidiv, na Bulgária. Formou aí em 1985. Ainda nesse
período, inicia os estudos no Fine Arts in the Universinity of Veliko Tarnovo
St Ciril and Methodius, também na Bulgária. Desde 1992, tornou-se professora de
artes em diversas instituições búlgaras.
MARIA VARBANOVA - Natureza morta com peixe
Acrílica sobre tela - 92 x 65
MARIA VARBANOVA - Natureza morta com uvas
Acrílica sobre tela - 46 x 26
Suas composições tem uma ligação direta com mestres
holandeses do século XVI e XVII. Naturezas mortas muito bem elaboradas, que
exibem frutos e vasilhames das mais diversas espécies, tecidos em diversas
texturas e muitas e sutis transparências e reflexos. Também tem se aventurado
pelo campo do retrato e do realismo figurativo, onde tem explorado o uso da
figura humana em situações variadas.
MARIA VARBANOVA E VALERY VARBANOVA - O fruto proibido, tentação
Acrílica sobre tela - 63 x 90
São
palavras da própria artista: “Eu gostaria de convencer os espectadores de como
há tanta beleza e harmonia ao nosso redor. Pessoas estão perdendo o prazer das
coisas simples, com tanta ocupação que se propõe o tempo inteiro. Meu objetivo é
capturar o olhar de alguém do outro lado da sala, e traze-lo para bem perto de
minha obra, até que essa lhe provoque um prazer pleno.”
PARA SABER MAIS:
A suavidade dos trabalhos de MARIA VARBANOVA encanta,belos trabalhos... maravilhosos! valeu meu amigo...
ResponderExcluirE com uma ressalva importante. Feitos em acrílica, uma técnica ainda com muitas possibilidades a serem descobertas.
ExcluirGrande abraço, Vidal!
Essas obras com cemsibilidades com mil ou milhões,suas cores tem uma única memória e belezas infinitas,a emoção que se sente no olhar de quem aprecia, é como achar um ouro que todos querem encontrar, enfim é o inicio da simplicidade com a grandeza de beleza colorida em um pequeno espaço, que se torna infinito de apreciações , pensamentos de criações das cores que ainda não tinhamos em nossos olhares de alma pictóricas...
ResponderExcluirBom te ver por aqui, Fernando.
ExcluirObrigado pela visita!
Metódica,concentrada,profissional, porém, sensível e poética.
ResponderExcluirTambém acho que ela traz muito da escola holandesa de natureza-morta, mas para a expressão a que ela se propõe, superfície lisa e realismo limpo, a tinta acrílica é a melhor escolha, pois seca na hora e permite sobreposições infinitas e todas as velaturas e transparencias que se queira. O aerógrafo te dá velaturas por micropontos, ao invés do óleo,que se precisa diluir, e a cor não funde com a primeira camada. MARAVILHOSA !
Eu,certamente,não conseguiria aí um bom trabalho, pois sou viciado no prazer táctil que a massa de tinta me dá.
Teu olhar virtuoso, novamente vem nos trazer outra pérola, OBRIGADO !
Abraço
Selistre
Pois é, Selistre, o que mais me encantou no trabalho da Varbanova foi exatamente as possibilidades de novos recursos técnicos. Assisti a um vídeo dela e me surpreendi ainda mais.
ExcluirGrande abraço!