sexta-feira, 27 de abril de 2012

DIVULGANDO UM NOVO ENDEREÇO

LEONARDO CLÍMACO - Alice
Óleo sobre tela

Ele mudou de ares, mas continua desenvolvendo seu trabalho de sempre. Residindo agora em Pernambuco, Leonardo Clímaco resolveu abraçar definitivamente uma velha causa, dedicar-se integralmente à pintura de retratos.
Inaugura também uma nova página na rede, além do blog que já mantinha anteriormente.

LEONARDO CLÍMACO - Casal La Vega
Óleo sobre tela


VISITE:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

UM ESTUDO... E UMA OBRA

JOSÉ ROSÁRIO - Animais à beira do Mumbaça, estudo - Óleo sobre tela - 40 x 60 - 2012
VENDIDO

Este é um dos vários estudos que fiz recentemente, para a elaboração de uma tela em maior dimensão sobre animais à beira do Ribeirão Mumbaça, em Dionísio.
Nos detalhes que se seguem, uma demonstração das etapas do estudo mostrado acima, utilizando uma base em terra siena natural e executado logo a seguir em alla prima. A base pode ser feita tanto com acrílica, quanto com tinta à óleo mais diluída.










Abaixo, um trabalho em dimensão maior, realizado à partir de estudos feitos nessa região.

JOSÉ ROSÁRIO - Animais à beira do Mumbaça - Óleo sobre tela - 60 x 90 - 2012


domingo, 22 de abril de 2012

MARIA VARBANOVA


MARIA VARBANOVA - Natureza morta com romãs - Acrílica sobre tela - 50 x 50

MARIA VARBANOVA - Natureza morta com caquis e uvas - Acrílica sobre tela - 32 x 75

Um dos grandes desafios de artistas realistas da atualidade é conseguir os efeitos tão misteriosamente guardados pelos mestres do passado, ainda que hoje seja possível encontrar uma variedade enorme de materiais, muitos deles jamais inimagináveis até cem anos atrás. Essa procura por uma excelência de resultados, leva ao desenvolvimento particular de técnicas, e muitas vezes a experimentos que reproduzem resultados do passado com muita proximidade. Foi o que me levou a pesquisar um pouco mais o trabalho de Maria Varbanova, essa artista búlgara, nascida no ano de 1966.

MARIA VARBANOVA - Caquis e uvas
Acrílica sobre tela - 50 x 70

MARIA VARBANOVA - Maçãs e uvas verdes - Acrílica sobre tela - 81 x 81

MARIA VARBANOVA - Maçãs vermelhas e uvas
Acrílica sobre tela - 48 x 81

Maria Varbanova desenvolve uma linha interessante e um processo bem original na execução de suas obras, partindo de um fundo absolutamente negro e conseguindo intensas gradações de luminosidade e cores. Faz isso com inúmeras camadas de tinta, utilizando-se de processos até bem atuais, como por exemplo, o uso de aerógrafo. O resultado, é que sua arte consegue transmitir um apelo clássico, mas se valendo de recursos contemporâneos, permitindo que consiga efeitos quase foto-realistas.

MARIA VARBANOVA - Manhã
Acrílica sobre tela - 40 x 40

MARIA VARBANOVA - Natureza morta com morangos
Acrílica sobre tela - 25 x 25

Maria Varbanova iniciou sua carreira em 1980, com os estudos de desenho, pintura, escultura, composição e impressão no Tsanko Lvrenov High School of Fine Arts, em Plovidiv, na Bulgária. Formou aí em 1985. Ainda nesse período, inicia os estudos no Fine Arts in the Universinity of Veliko Tarnovo St Ciril and Methodius, também na Bulgária. Desde 1992, tornou-se professora de artes em diversas instituições búlgaras.

MARIA VARBANOVA - Natureza morta com peixe
Acrílica sobre tela - 92 x 65

MARIA VARBANOVA - Natureza morta com uvas
Acrílica sobre tela - 46 x 26

Suas composições tem uma ligação direta com mestres holandeses do século XVI e XVII. Naturezas mortas muito bem elaboradas, que exibem frutos e vasilhames das mais diversas espécies, tecidos em diversas texturas e muitas e sutis transparências e reflexos. Também tem se aventurado pelo campo do retrato e do realismo figurativo, onde tem explorado o uso da figura humana em situações variadas.

MARIA VARBANOVA E VALERY VARBANOVA - O fruto proibido, tentação
Acrílica sobre tela - 63 x 90

São palavras da própria artista: “Eu gostaria de convencer os espectadores de como há tanta beleza e harmonia ao nosso redor. Pessoas estão perdendo o prazer das coisas simples, com tanta ocupação que se propõe o tempo inteiro. Meu objetivo é capturar o olhar de alguém do outro lado da sala, e traze-lo para bem perto de minha obra, até que essa lhe provoque um prazer pleno.”


PARA SABER MAIS:

sexta-feira, 20 de abril de 2012

GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL


O lançamento já se deu há um bom tempo e o volume que li já pertencia à segunda edição. Impossível não citar aqui, esse ótimo livro do escritor paranaense Leandro Narloch.
Com passagens pela edição da VEJA e também editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante, Leandro brinca com fatos da história de uma maneira nada sutil e altamente pedagógica. Especulações muito bem fundamentadas e que nos provocam intensamente. Ainda que muita gente tenha torcido o nariz pelo conteúdo do que foi publicado, o livro tem o dom natural de criar dúvidas.
No release de apresentação, tem-se uma ideia do que nos espera no decorrer do livro:

"Este livro não quer ser um falso estudo... E sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos."

O objetivo foi alcançado plenamente!

Leando Narloch tem 32 anos de idade e reside atualmente em São Paulo, com esposa e filho.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

DIVULGANDO


Mais uma matéria que publiquei aqui no blog, agora publicada também na mídia escrita. Trata-se de A Paisagem em Minas, que na Revista Art Club receberá o título Paisagens Mineiras.
Atenção especial para a capa, com uma obra de Vinícius Silva, atestando a veia contemporânea cada vez mais latente desse jovem artista, atualmente residente no oeste mineiro.

O lançamento da revista está previsto para a próxima semana.

A revista poderá ser adquirida através do site Portal Art Club.

terça-feira, 17 de abril de 2012

JANHENDRIK DOLSMA


JANHENDRIK DOLSMA - Eiland - Óleo sobre painel - 75 x 100 - 2009

JANHENDRIK DOLSMA - Stroming - Óleo sobre painel - 75 x 100 - 2011

Quando se sentir meio “sem horizontes”, tire um tempo para apreciar os trabalhos de Janhendrik Dolsma, e verás quanto é verdadeira a expressão: “o céu é o limite!” Sob a vastidão de céus a perderem de vista, é possível que você se perceba na correta posição da nossa diminuta condição humana, e todos os problemas se diluam na linha do horizonte que habitam suas composições.


JANHENDRIK DOLSMA - Branding in laat licht - Oleo sobre painel - 15 x 70 - 2009

JANHENDRIK DOLSMA - Strand met Basaltblokken
Óleo sobre painel - 80 x 60 - 2010

JANHENDRIK DOLSMA - Breed Strand 2 - Óleo sobre painel - 35 x 100 - 2011

Revisitando uma tradição holandesa que é basicamente genética, Janhendrik vem nos lembrar porque os holandeses estiverem entre os maiores marinheiros do mundo, no século XVII. Para um povo que sempre teve fascínio pelo mar, representa-lo em imagens sempre foi algo que se tornou muito popular entre os artistas de lá.


JANHENDRIK DOLSMA - Jacobsladder
Óleo sobre painel - 75 x 100 - 2009

JANHENDRIK DOLSMA - Wad Met Jacobsladder 3 - Óleo sobre painel - 50 x 50 - 2010

JANHENDRIH DOLSMA - Kalme Zee 2
Óleo sobre painel - 70 x 100 - 2009

Diferentemente de seus antigos compatriotas artistas, que tinham o hábito de retratar o mar com toda a sua fúria e turbulência, Janhendrik evoca uma serenidade realçada pelo convite que nos faz, a viajar por um mar de calmaria e paz. Ficam longe de suas composições, a ameaça da vastidão desconhecida e a insegurança das rotas à deriva. Há toda uma quietude e a sensação que o mundo só se torna próximo quando apenas abrimos um espaço para isso.


JANHENDRIK DOLSMA - Branding met Avondwolken
Óleo sobre painel - 50 x 75 - 2011

JANHENDRIK DOLSMA - Wisselvallig Weer
Óleo sobre painel - 90 x 120 - 2009

Nascido em 1950, continua trilhando uma carreira bem sedimentada em cima de uma temática que lhe tornou rótulo. E fazendo poesia com cores...



PARA SABER MAIS:

sábado, 14 de abril de 2012

ABIODUN OLAKU


ABIODUN OLAKU - Velado - Óleo sobre tela

“Queria abraçar esse espaço que me acolhe desde a infância, que me mostra todos os dias as trilhas da vida e que segue sempre comigo, onde quer que eu vá.
Queria nunca perder da retina, essa visão que alimenta minhas forças e me permite chegar ainda mais longe. Essa é a minha terra, esse é o meu lar”.

Foi necessário compor esses versos vendo os trabalhos de Abiodun Olaku. Há tanta paz e sintonia entre a sua obra e o seu lugar de origem, que nos fazem relembrar com força que todos temos raízes e que elas nunca nos abandonam. Um orgulho de ventre, captado e entendido apenas por aqueles que amam a sua terra-mãe. Há todo um silêncio, uma reverência mostrada nos mínimos detalhes. Da placidez das ruas largas e das silhuetas de construções, às janelas iluminadas ao longe, sugerindo a rotina de tantas vidas. Vida diária de periferia, com gente simples se encontrando para os sacramentos do dia-a-dia. Estrada de terra batida, que expõe a simplicidade ingênua de interior, e encontros em torno de fogueiras, onde se filosofa e se transmite os ensinamentos da vida. Literalmente, ele produz uma arte de tirar o fôlego.

ABIODUN OLAKU - Noite, vista parcial - Óleo sobre tela - 40,64 x 50,8 - 2002

ABIODUN OLAKU - Sons da paz - Óleo sobre tela - 60,96 x 106,68


Abiodun Olawale Olaku nasceu a 29 de dezembro de 1958 em Lagos, na Nigéria. Ele começou seus estudos em Ibadan, no Instituto Alafia e por lá estudou até 1968, até concluir definitivamente o primário na Sunny Fields Nursery and Primary, em 1969. Foi na Academia Batista, em Lagos, que despertou o interesse pelas artes plásticas, especialmente a pintura. Mais tarde, ele foi admitido no prestigiado Colégio Yaba de Tecnologia para o curso preliminar e, posteriormente veio a obter o seu Diploma Nacional Normal (OND) em 1977 e Diploma Superior Nacional (HND) de Pintura em 1979, saindo com um grau de distinção, bem como merecido reconhecimento .

ABIODUN OLAKU - À sombra da tranquilidade
Óleo sobre tela - 76,2 x 121,92

ABIODUN OLAKU - Okobaba - Óleo sobre tela

ABIODUN OLAKU - Dia de chuva
Óleo sobre tela

Seus temas variam desde paisagens e cenas urbanas, até os grandes e tradicionais festivais nigerianos. Com uma técnica bem particular, expõe seu mundo com uma competência admirável. Percebe-se que a obra de Olaku está completamente integrada e adaptada à riqueza dos mais de 374 grupos lingüísticos que formam a cultura do país e que promovem um movimento rico, nas mais diversas tradições, e que incluem rituais de dança, música, moda e artes cênicas. Como o vestuário é a herança mais marcante de todos os grupos do país, ele também tem uma posição de destaque nas composições em que o artista utiliza figuras humanas.

ABIODUN OLAKU - Agenda comum - Óleo sobre tela - 4121,92 x 101,6

ABIODUN OLAKU - Encontro
Óleo sobre tela

ABIODUN OLAKU - Fogueira
Óleo sobre tela

A Nigéria sempre teve uma forte tradição modernista em sua arte, que foi uma influência marcante de artistas ingleses nos meados do século XX. Com a independência do país, em 1960, ficaram definidos alguns grupos de artistas intelectuais, formados no Colégio Nigeriano de Arte, Ciências e Tecnologia (atual Universidade Ahmadu Bello). De princípios até bem radicais, pregavam uma ruptura total com a arte tradicional nigeriana de períodos anteriores e a exigência de uma criatividade mais exigente e que promovesse uma maior evolução a nível filosófico no país. Grupos ultra-modernistas também começaram a aparecer em cena e explorar a rica tradição folclórica de seu povo. Olaku surgiu para a arte num período sucessor a esse, com os movimentos já mais estabilizados e que, de uma certa forma, influenciaram sua escolha por retratar seu povo e suas tradições, ainda que utilizando uma linguagem um pouco mais acadêmica que seus compatriotas contemporâneos.

ABIODUN OLAKU - Passagem de pedestres
Óleo sobre tela - 2005

ABIODUN OLAKU - Tempo de oração - Óleo sobre tela - 35,58 x 25,4

ABIODUN OLAKU - Noite
Pastel

Muitos artistas do país tiveram o privilégio de experimentar programas ou orientação com Olaku, principalmente no Universal Studios of Arte, em Lagos, onde é membro fundador e administrador. Em reconhecimento dessa importante contribuição para o desenvolvimento da arte em seu país, foi homenageado em 2004, com o Defactori Art Pillar Award, pelo desenvolvimento de jovens artistas no Centro Cultural Francês, em Lagos.

ABIODUN OLAKU - Noite calma
Óleo sobre tela

ABIODUN OLAKU - Fim de tarde - Óleo sobre tela

ABIODUN OLAKU - Dia azul
Óleo sobre tela - 91,44 x 121,92 - 2003

Abiodun Olaku trabalhou em órgãos do governo ligados à Cultura e os Esportes. Sempre mantendo um constante trabalho na produção de obras e participando de diversas exposições, em diversos continentes. O que lhe proporcionou o privilégio de estar em coleções públicas e particulares, de diversas partes do mundo. Também é membro da Sociedade dos Artistas da Nigéria e da Associação de Profissionais de Artes Plásticas da Nigéria. Ele ainda vive e trabalha em Lagos, onde mora com sua família.

ABIODUN OLAKU - Um canto da cidade - Óleo sobre tela

PARA SABER MAIS: