sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

LUIZ VILELA


Dentre as muitas virtudes da arte, nenhuma me parece mais nobre que a universalização do indivíduo que a promove: o artista, seja ele de qualquer área. Essa linguagem sem pátria, pode tanto levar os artistas desse país quanto receber vários outros de outras nações. Há uma espécie de democracia nata para aqueles que praticam a arte na sua mais verdadeira essência, e é nesses momentos que percebemos que fronteiras são nada mais que algumas linhas criadas num mapa. A arte em seu estado mais puro não conhece esses limites.
Felizmente, a internet tem tornado essas fronteiras e distâncias entre povos ainda mais inexistentes. Foi através dela que vim a conhecer os trabalhos de um brasileiro, radicado há décadas nos Estados Unidos. Em uma entrevista muito agradável, ele vem nos mostrar o que se tornou o seu “novo mundo”, e como a arte foi um fator determinante para a sua inserção nele.

LUIZ VILELA - Fishing in Milford - Óleo sobre tela

José Rosário - Onde nasceu e quando? 
Luiz Vilela - Eu nasci em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, em 1965.

José Rosário - Vi que começou pela Arquitetura, ainda tem alguma ligação com essa atividade? Trabalha exclusivamente com arte? Fale-nos um pouco sobre o começo com as artes:
Luiz Vilela: Eu me mudei para o Rio de Janeiro onde eu estudei Arquitetura e Urbanismo na FAU/UFRJ. Quando morava no Rio, trabalhei com Arquitetura, mas não me aprofundei muito no mercado, trabalhei mais fazendo perspectivas e “renderings” das fachadas dos projetos, e também com projetos de lojas e vitrines. O curso de Arquitetura me deu régua e compasso, foi muito bom para desenvolver a visão espacial, aprender geometria e perspectiva e história da arte. Ao mesmo tempo, eu frequentei o Parque Lage, fiz aulas com Roberto Magalhães e outros artistas. Ainda na faculdade comecei a ilustrar livros infantis para editoras brasileiras. Resolvi mudar para os EUA a partir de conselhos dos meus professores e tive minha aplicação aceita pelo Pratt Institute em Nova York para fazer curso de ilustração comercial. Cheguei em Nova York no verão de 1995 e logo após o término do curso, em 1997, eu fui contratado pelo departamento de arte da editora Golden Books para fazer design de livros - e ilustrações também: o fato de eu saber desenhar e pintar contribuiu para o sucesso na carreira. A maioria dos designers não têm este tipo de habilidade. Mesmo trabalhando com design gráfico eu nunca deixei de pintar e desenhar. No curso do Pratt eu aprendi muito sobre técnicas de pintura, desenho, aquarela e etc, o programa é muito rico e intenso... E o fato de morar numa cidade como Nova York é uma experiência sensacional, posso dizer que é um privilégio poder usufruir de todas as ofertas culturais que a cidade oferece. Eu frequentei (e ainda frequento) os museus para estudar os trabalhos dos mestres e copiá-los, assistir às palestras, aos espetáculos de óperas e balés do Lincoln Center e o BAM, por exemplo. Acho que tudo isto contribui para a bagagem cultural do ser humano e consequentemente reflete na forma de expressão do artista. Uma das grandes oportunidades que tive foi o fato de o prédio em Manhattan onde eu trabalhava ficar em frente ao prédio da The Arts Students League of New York (www.theartstudentsleague.org ) que é a escola de arte mais tradicional da cidade. Eu fiz aulas de modelo vivo com o pintor Ronald Sherr à noite, depois do expediente de trabalho. Mais tarde, a Golden Books foi adquirida pela Random House que hoje é o maior conglomerado de editoras que existe. Eu trabalhei como design gráfico de livros infantis durante 15 anos, até Outubro de 2012, quando saí para dedicar meu tempo exclusivamente à minha arte.

LUIZ VILELA - The boathouse - Óleo sobre tela

José Rosário - Há tanto tempo no mercado norte-americano, como vê a aceitação do artista estrangeiro por aí?
Luiz Vilela:  Eu costumo dizer que há lugar para todo mundo na América. Talvez pelo fato de eu estar aqui há muito tempo e ter entrado no mercado de arte relativamente como um nativo americano qualquer, eu não senti nenhum estranhamento pelo fato de eu ser estrangeiro. Quero dizer, eu sou inspirado pela paisagem americana do lugar onde moro e o meu trabalho retrata esta paisagem e arredores, portanto a reação ao meu trabalho no mercado de arte americano é normal. De vez em quando me perguntam de onde sou por causa do nome e do modo de falar. Eu conheço artistas de vários lugares do mundo que mostram o trabalho deles aqui, em competições internacionais e a reação é natural - eu acho que se o artista desenvolve um trabalho bem feito e sincero as barreiras culturais desaparecem. 

LUIZ VILELA - Fur-portrait of Donald Becker - Óleo sobre tela

José Rosário - Há no Brasil uma espécie de valorização excessiva das artes de vanguarda, por parte das instituições e galerias. Mesmo que demonstre uma luz no fim do túnel de que as coisas venham a melhorar um dia, a arte realista tem passado maus momentos por aqui. Qual é a realidade do mercado norte-americano nesse sentido?
Luiz Vilela: A mesma coisa acontece aqui nos Estados Unidos. E no mundo todo. Mas acredito que isto está começando a mudar. Com raízes no Renascimento, durante mais de quinhentos anos, os mestres artistas transmitiram um sistema de conhecimento para seus alunos. O impacto da nova forma democrática de pensar do Iluminismo em conjunto com uma formação clássica incomparável, acionou o maior período de criatividade que as belas artes já tinha visto. Mais tarde os impressionistas pariram a chamada arte moderna que mudou para tudo o que é chamado de arte hoje em dia. Muitos acreditavam que a pintura realista foi substituída pela fotografia. (De uma certa maneira, foi mesmo, no caso da área de propaganda e marketing, os trabalhos de arte e pintura foram substituídos pela fotografia no final do século XX.) Depois disseram que a própria ARTE havia morrido. A arte tornou-se “arte sobre a arte” e não arte sobre a vida. Atualmente existe uma contínua marginalização da arte realista, portanto, da pintura acadêmica pelo estabelecimento, o que me faz acreditar que a arte realista hoje em dia é a arte de vanguarda atual, quer dizer, o círculo da evolução da arte como a gente a conhecia se fechou e o processo está começando de novo. Hoje existe uma revolução artística -um novo renascimento- que ainda está à margem do mercado. Existe uma procura pela arte clássica dos ateliers franceses do final do século XIX novamente. Dos anos 50 até recentemente, se um alguém se matriculasse numa escola de arte, o que esta pessoa iria aprender? A estética da hora era fazer arte abstrata, expressionista, e os desdobramentos destas correntes. Como é que você “ensina” a fazer arte abstrata? Qual é a estética da arte abstrata e contemporânea? O artista faz o que quiser manejando tintas e pincéis. E fortunas são feitas a partir deste jeito “rápido” e rebelde de se fazer arte. Já para fazer a arte acadêmica/figurativa o artista precisa de treino, pois os artistas autodidatas que são realmente bons no que fazem, eles são raros... Hoje em dia, existe muita gente querendo aprender as técnicas da pintura realista como era ensinada e praticada nos ateliers franceses de pintura acadêmica no final do século XIX, com ênfase em desenho tradicional com modelo vivo, pintura e escultura. O processo de aprendizado começa com os estudantes desenhando e passando à pintura na medida em que sua habilidade progride. Academias e ateliers de arte estão “pipocando” por todo a America e na Europa também. Antes dessa “nova onda” era difícil encontrar escolas de arte de ensino acadêmico, do tipo da The Art Student League, em Manhattan. Como exemplos destes novos estabelecimentos, dentre outros, eu sito principalmente: 
- Studio Incamminati na Filadélfia (fundado em 2002 pelo artista Nelson Shanks) http://www.studioincamminati.org/ 
- Water Street Atelier, mais tarde chamado Grand Central Academy, em Nova York (fundado por Jacob Collins)http://www.grandcentralacademy.org/ 
- Florence Academy of Art em Florença (fundada em 1991 por Michael Graves) http://www.florenceacademyofart.com/index.php 
- Angel Academy of Art em Florença (fundada por Michael John Angel que estudou com Pietro Annigoni)http://www.angelartschool.com/ 
Existem grupos de pintores também como os The Putney Painters influenciados pelo artista Richard Schmid (http://www.villageartsofputney.com/The_Putney_Painters.html ); e pintores como David Leffel, Daniel Greene e Burt Silverman, dentre outros, que desenvolvem um trabalho magnífico de pintura realista e influenciam a nova geração interessada nesta nova corrente. Da turma mais nova eu cito os pintores Jeremy Lipking, Daniel James Keys, Daniel Sprick, Scott Burdick, só para mencionar alguns deles. São muitos.

LUIZ VILELA - Waiting for you - Óleo sobre tela

José Rosário - Realmente são artistas tidos como referências no cenário realista atual. Quanto à arte brasileira, existe alguma ligação sua com outros artistas brasileiros radicados por aí?
Luiz Vilela: Não conheço pessoalmente nenhum pintor brasileiro radicado nos EUA. Conheço fotógrafos e jornalistas. O Facebook tem facilitado este tipo de “network” ultimamente. Através dele, fico em contato com muitos artistas brasileiros, inclusive Andre Nobrega que vive na Califórnia. Conheci a artista brasileira Juliana Limeira, de Brasília, na conferência de arte da Portrait Society of America (www.portraitsociety.org ). Estas conferências são um ótimo meio para conhecer outros artistas. 

LUIZ VILELA - On the river - Óleo sobre tela

José Rosário - Existe algum grupo ou movimento do qual você participa?
Luiz Vilela: Além ser membro da Portrait Society of America, faço parte do Artsbridge Group na minha região, atualmente com mais de 300 membros artistas - este grupo promove exposições, divulga o trabalho dos artistas e contribui para a troca de informações e contato entre eles. 
Na região onde moro, que fica às margens do rio Delaware, rio este que divide os estados de Nova Jersey e Pensilvânia, existem mais de 1000 artistas praticando todos os estilos e técnicas - escultores, pintores, fotógrafos, artesanato, música, e letras. Além de galerias de arte e antiquários, existe um museu maravilhoso chamado Michener Museum (www.michenermuseum.org ), na cidade Doylestown no estado da Pensilvânia. A região de Bucks County, PA, é conhecida como reduto de artistas por muitos anos e pintores americanos influenciados pelo Impressionismo europeu vieram morar aqui, entre eles, Edward Redfield, Daniel Garber e William Lathrop. Escritores como James A. Michener, Dorothy Parker e Pearl S. Buck moraram na região, assim como os músicos Oscar Hammerstein, II, Stephen Sondheim e Charlie Parker. Quando eu morava em Nova York, amigos me aconselhavam a visitar esta área, o que fiz no final do ano 2000. E fiquei encantado com o que vi, tanto que mais tarde eu me mudei para cá.
No caso da Portrait Society of America  (PSOA) seu propósito é promover e melhorar a compreensão das práticas, técnicas e aplicações da arte tradicional de retratos e obras figurativas, principalmente. As atividades desenvolvidas pela corporação são educativas por natureza. Seus projetos aumentam o conhecimento técnico e estético dos artista praticantes, do amador aspirante, dos estudantes de arte assim como do público em geral. A conferência acontece no final do mês de abril, a cada ano em uma cidade diferente. Em 2013 será em Atlanta e é preciso ser membro da sociedade para poder atender ao evento, mas vem gente do mundo todo.

LUIZ VILELA - The Chef-portrait of Jim Hamilton - Óleo sobre tela

José Rosário - Há alguma galeria específica que o represente por aí?
Luiz Vilela: Eu trabalhei com várias galerias de arte, e recentemente era representado pela desChamps Gallery em Lambertville, mas infelizmente a diretora faleceu e a galeria fechou. No momento eu estou avaliando convites para participar em outras galerias mas ainda não defini com qual deverei trabalhar ainda. 
Atualmente estou vivendo uma fase muito interessante e nova, depois de trabalhar em Manhattan no departamento de arte das editoras, eu resolvi dedicar todo o meu tempo ao meu trabalho de pinturas. Agora passo o dia no atelier procurando divulgar minha arte. Os clientes e pessoas que conhecem meu trabalho entram em contato comigo através do meu website, ou por telefone, agendando visitas e também requisitando comissões.

LUIZ VILELA - Finkles - Óleo sobre tela

José Rosário - Vi que já fez vários cursos e sem dúvida eles sempre acrescentam. Alguns de seus mestres já eram suas referências? Que artistas praticam algo com aquilo que você mais identifica no momento?
Luiz Vilela: Eu acho que o ser humano nunca para de aprender, portanto sempre procuro fazer workshops de pintura, principalmente se eu noto que o artista mentor tem alguma qualidade ou técnica diferente da minha, eu acho que neste caso se aprende mais. Eu frequentei o Studio Incamminati, na Filadélfia, por vários anos. Eles são responsáveis pela maioria das técnicas que aprendi com relação à pintura figurativa. É uma escola muito séria, os professores foram treinados pelo artista Nelson Shanks e seguem seus passos, mas cada um com seu estilo próprio, claro. Há alguns anos, numa das conferências da Portrait Society, eu conheci o pintor David Leffel. Eu já o conhecia dos livros e revistas de arte os quais eu lia e estudava, mas pintar com ele e ouvir seus conselhos e tutelagem está sendo muito importante para aumentar o meu conhecimento e técnica de pintura. Você aprende filosofia de vida também- ele é muito sábio, um mentor natural e provavelmente o artista mais pleno no sentido da palavra que eu tive a oportunidade de conhecer. E também porque ele é um ser humano muito generoso e tem um talento e facilidade enorme para dividir sua sabedoria.

LUIZ VILELA - George Street - Óleo sobre tela

José Rosário - Tem preferência por alguma técnica, em especial?
Luiz Vilela: Óleo. É o veículo com o qual mais gosto de me expressar. Mas gosto muito de desenho e principalmente aquarela - e admiro o trabalho de Mary Whyte, uma aquarelista soberba da Carolina do Sul. (www.marywhyte.com )

José Rosário - A pintura em local (plein air) é uma atividade corriqueira ou ocasional?
Luiz Vilela: Eu gostaria que fosse mais corriqueira do que ocasional. Porque é muito importante pintar “in loco.” É quando o artista mais aprende porque todas as respostas para suas dúvidas estão ali, na sua frente. É só saber ver. E esta é a luta de todo artista: aprender a ver o mundo. Para depois interpretá-lo e dividir suas impressões.

LUIZ VILELA - Portrait of a woman - Óleo sobre tela

José Rosário - Seus trabalhos são divulgados no Brasil por alguma galeria? Há alguma publicação sua que queira compartilhar?
Luiz Vilela: Uma tela minha faz parte da coleção do acervo do Museu de Arte Contemporânea MAC Bahia.
Não tenho representação em nenhuma galeria no Brasil, ainda. Este é um projeto e uma vontade que tenho, para um futuro próximo. Estou trabalhando num projeto de pintura retratando o povo brasileiro, o que deverá ser uma “ponte” para restabelecer meu contato com o país onde cresci, e minhas raízes.
Editei um livro com meus trabalhos de pintura, e pode ser adquirido pelo link abaixo:
http://www.blurb.com/b/2048271-buoyant-brushwork-the-art-of-luiz-vilela


Gostaria de agradecer imensamente ao Luiz Vilela
pela sua atenção e por ceder as imagens para
a publicação dessa matéria.



PARA SABER MAIS:

24 comentários:

  1. Muito esclarecedora esta reportagem, que vc nos proporciona....dá para perceber que no Brasil estamos engatinhando, apesar do esforço de abnegados artistas. Mas a especialização realmente está fora daqui...uma pena....quem sabe que artistas como Luiz Vilela tragam p/nós o incentivo que todo brasileiro deve ter, seja ele rico ou pobre, letrado ou ñ....arte é vida!

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    1. Pois é, Marise, é uma pena que não temos por aqui, os incentivos distribuídos de uma forma mais democrática.
      Chegaremos lá, um dia...
      O que não podemos é criar vocação pra postes... Agir, eis a saída!

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  2. Grande artista! suas obras são maravilhosas, mais uma pérola, bela descoberta meu amigo!

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    1. Sim, Vidal, uma grande descoberta que muitos brasileiros ainda não tinham acesso!
      Abraço, amigo!

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  3. Parabéns José sempre nos apresentando grandes nomes . inclusive esse de MINAS , somos mesmo privilegiados.

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    1. Veja só, Zeca. De Minas e do Brasil. Minas e seus tesouros...
      Grande abraço!

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  4. Ótima matéria e artista espetacular! você sempre nos brindando com arte da melhor qualidade !! Se pudéssemos ter todos esses cursos e experiências por aqui seria o máximo . Um abraço, Beth Ferraz

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    1. Também fico pensando se chegará um dia em que possamos ter acesso a tantas oportunidade,s como as oferecidas em países de primeiro mundo.
      Grande abraço, Beth!

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  5. Percebemos O grande artista que é, pelas suas palavras. Obrigado Zé e Obrigado Luiz Vilela por dividir conosco um pouco de suas história!!!
    Excelente matéria Zé!!!

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    1. Não é todo dia que se tem a honra de receber uma matéria assim, tão pronta, Ernandes. Não bastasse isso, é a qualidade do conteúdo dela.
      Quero agradecer mais uma vez ao Luiz por dividir conosco suas tantas experiências.
      Grande abraço, amigo! Obrigado por passar aqui!

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  6. Bravo Zé!!!
    Quando será que teremos a honra de recebe-lo no Brasil?!
    Será que ele tem algum intenção de vir visitar sua terra natal em breve?!

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    1. Também espero que apareça por aqui um dia. Ou que pelo menos possamos ver seus trabalhos pessoalmente, Ernandes.
      Grande abraço!

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  7. Amigo José; grande artista que Luiz Vilela mais ainda quando ele fala de que é amante da arte David Leffel foi ancrivel as palavras, eu pude sentir sentimentos na fala de Luiz Vilela;grande mestre Luiz Vilela voce apresentou para nós; mais uma vez muito obrigado pela linda redação. abraço.

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    1. Obrigado, amigo, por passar aqui.
      Desejo uma ótima semana. Grande abraço!

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  8. Eu gostaria de agradecer ao José Rosário mais uma vez e a todos vocês que leram, comentaram e se interessaram pelo meu trabalho. Meu muito obrigado, é uma alegria poder dividir informações e conhecimento com todos. Esta proximidade que a Internet proporciona é muito importante hoje em dia. Antigamente a gente aprendia coisas novas e sabia delas através das revistas, livros e televisão, e, claro, nas escolas. Hoje em dia a Internet é um veículo bastante poderoso e até mais abrangente. Eu resistí muito a entrar para o Facebook. Eu achava que era só para quem cresceu nos Estados Unidos e estava tentando conectar com os amigos de ginásio. Engano meu. Foi durante uma daquelas conferências de arte da Portrait Society - que mencionei no artigo acima - que artistas amigos me "intimaram" a entrar para o Facebook, o que fiz assim que cheguei em casa. A partir de então estou em contato com amigos/artistas do mundo todo, assim como José, o qual conhecí recentemente, e, agora, todos vocês. Eu leio sempre este BLOG do José para saber mais da situação da pintura realista no Brasil. Fiquei muito contente de saber que existe muita gente interessada no assunto. Eu conhecí também, em Nova York, o artista Mauricio Takiguthi, que era até então, o único artista brasileiro "falando a mesma língua artística" - ele tem um atelier em São Paulo, capital, onde dá aulas. Eu visito o Brasil frenquentemente e seria muito bom ter a oportunidade de encontrar pessoalmente todos vocês um dia. Espero que aconteça! Até lá fiquemos em contato aqui, via Internet. Convido a todos para serem meus "amigos" no FB. https://www.facebook.com/luiz.vilela.58 - Meu e-mail é ikevilela@aol.com - Eu gosto muito desta citação: "Aquele que procura a beleza, a encontrará!" Abraços à todos e votos de muito sucesso! Luiz Vilela

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    1. Sim, Vilela, encontraremos com certeza. Estamos organizando um grupo que resgate a arte realista ao padrão que ela merece e nunca deveria ter perdido. Estaremos contatando você no momento oportuno, com certeza.
      Um grande abraço e mais uma vez obrigado por nos prestigiar aqui com sua presença.
      Grande abraço!

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  9. Excelente entrevista e excelentes obras! Obrigado José e obrigado Luiz Vilela pela generosidade em compartilhar seus pensamentos.

    Grande abraço!

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    1. E grato a você, Ari, por socializá-la conosco.
      Um grande abraço!

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  10. Grande entrevista Zé. Mais um talento excepcional, infelizmente desconhecido por boa parte do público brasileiro, é revelado no Blog do José Rosário. Zé parabéns pela matéria excelente. E Luiz obrigado por nos brindar com o seu trabalho maravilhoso.

    At, William

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    1. Obrigado a você principalmente, William, por estar sempre acreditando em nossas ideias e propostas. Oxalá o mundo pudesse comungar de pelo um décimo de suas atitudes.
      Grande abraço,
      José Rosário

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  11. Blogue muito interessante e belíssima entrevista.
    Gostei muito das telas.
    Abraços

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    1. Obrigado por passar aqui. Bom que tenha encontrado algo...
      Grande abraço!

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  12. Sou de Boa Esperança Mg sou conterrânea de Luiz Vilela e li o artigo no Jornal da cidade.Lembro que estudei no mesmo colégio , sou vizinha de seus parentes e frequentamos Lions Clube.Não sabia desta habilidade do Luiz como pintor e deveria fazer uma demonstração de seu maravilhoso trabalho na nossa querida e linda cidade.

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    1. Legal que tenham podido se encontrar, pelo menos por aqui.
      Grande abraço!

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