quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

FATOS MARCANTES NA HISTÓRIA DA ARTE

CÂNDIDO PORTINARI - Guerra e Paz - 14m x 10m cada painel - 1956

Os painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, medem cerca de 14 x 10 m cada um, e foram produzidos entre os anos de 1952 e 1956. Foi um presente do governo brasileiro à sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York. No entanto, por ser um militante comunista, o artista não pode estar em Nova York no dia da inauguração, tendo os vistos de entrada negados para entrada naquele país. Uma inauguração simbólica, com a presença do artista, foi feita no Rio de Janeiro, no Teatro Municipal.

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VINCENT VAN GOGH - Auto-retrato com orleha enfaixada
Óleo sobre tela - 51 x 46 - 1889
Coleção de Sr e Sra Leigh B. Bloco

Após uma discussão com Gauguin, Van Gogh cortou um pedaço de sua própria orelha. Ele ainda teria enviado o pedaço para uma prostituta, que teria motivado a discussão. Tal episódio levou o artista a ser internado em um hospital local, praticamente inconsciente.
Embora ele tenha cortado a orelha esquerda, o quadro mostra a orelha direita acidentada, o que comprova ter o artista utilizado um espelho para produzir um retrato de si mesmo.

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SALVADOR DALÍ
Mercado de escravos com o busto de Voltaire desaparecendo
Óleo sobre tela - 46,5 x 65,5 - 1940

Uma das marcas registradas do artista espanhol Salvador Dali era o uso de imagens duplas em suas obras. Isso se deu com mais freqüência entre o final da década de 30 e início de 40. Segundo ele, procurava colocar em seus trabalhos dessa fase, a visão de um paranóico. Porém deixou bem claro numa célebre frase: “A diferença entre mim e um louco é que não sou louco”.

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LEONARDO DA VINCI - Mona Lisa
Óleo sobre painel - 77 x 53 - cerca de 1504
Museu do Louvre, Paris

Em agosto de 1911, o quadro da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, foi roubado no Museu do Louvre, em Paris. Mas a obra foi recuperada dois anos depois, nas mãos do italiano Vincenzo Peruggia, que dizia ter realizado o roubo apenas para restaurar o patrimônio italiano. Na verdade, a obra pertence de fato à França, uma vez que foi comprada pelo rei Francisco I.


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ROBERT RAUSCHENBERG - Retroactive
 Óleo e serigrafia sobre tela - 213 x 152,4 - 1964

O termo "retroativo" foi utilizado na arte, pela primeira vez, por Robert Rauschenberg, que deu esse nome, aliás, a uma série de trabalhos que produziu. Ele queria usar a palavra para designar a visita a coisas do passado, que pudessem inspirar na composição de uma obra. Quando compôs várias telas com o ex-presidente americano John Kennedy, depois que este havia morrido, Rauschenberg acreditava estar ressuscitando a imagem e os ideais dele.
O termo "retroativo" acabou ganhando outros sinônimos para atividades com intenções um pouco semelhantes, como releitura e revisita.

2 comentários:

  1. FATOS MARCANTES NA HISTÓRIA DA ARTE... e um desses fatos o próprio Enrico Bianco, relatou quando estava com Portinari pintando o painel Guerra e Paz, Enrico falou que Portinari pintou todo o painel com a paleta na mão... realmente, mais uma vez meu amigo, você fez uma excelente matéria!

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    1. São dois artistas que estou preparando uma matéria bem especial, Raimundo.
      Um grande abraço!

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