sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A PAISAGEM EM MINAS

MAURO FERREIRA - Verdes mineiros
Óleo sobre tela - 16 x 24

Tentei fazer um apanhado da arte paisagística em Minas Gerais. O texto que se segue serve apenas com uma introdução ao assunto, uma vez que é vasto e ainda sem um registro sistemático que possa se transformar em uma fonte de pesquisa confiável. Importante ressaltar que todas as referências que utilizei nasceram também assim, de fontes variadas, das quais seus autores galgaram também um longo trajeto pela pesquisa em fontes escassas. Durante todo o desenvolver desse texto, se tornou impossível não estar comentando assuntos de interesse nacional, uma vez que todos os movimentos importantes acontecidos em nossa arte, tiveram uma abrangência cultural mais globalizada, e os seus protagonistas também estavam envolvidos em vários ambientes do país.

CLÁUDIO VINÍCIUS - Beira de rio
Óleo sobre tela - 30 x 40



A paisagem mineira é incrivelmente diversificada e rica, com ambientes que vão desde a mais densa mata atlântica, até campos de cerrado e regiões bem agrestes, no Vale do Jequitinhonha. Cadeias de montanhas importantes, como as da Mantiqueira, Espinhaço e Canastra, diversificam ainda mais esse cenário. Na literatura, nosso ambiente se imortalizou em obras como “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa, e o retrato urbano começou a ser montado nas muitas observações minuciosas de Carlos Drumond de Andrade. Mas é especialmente para as artes plásticas, a grande contribuição que o cenário mineiro emprestou em obras.

JOÃO BOSCO CAMPOS - Garimpo
Óleo sobre tela - 50 x 70 - 1991

ANTÔNIO GOMIDE - Procissão
Aquarela - 20 x 30 - 1958

Quaisquer que sejam as tentativas de falar sobre a história do paisagismo em Minas Gerais, nenhuma delas poderá isentar as muitas contribuições que fizeram grandes artistas mineiros no cenário da pintura brasileira. Guignard e Edgar Walter encabeçam uma lista das mais variadas e de grandes qualidades. Voltar um pouco atrás no tempo é primordial para entender como se formaram os primeiros passos e as trilhas pelas quais eles puderam se conduzir.

YARA TUPINAMBÁ - Mata do Parque Rio Doce
80 x 100 - 2004

Não é tarefa fácil refazer, hoje, os caminhos percorridos por nossos antecessores, uma vez que a memória artística nos primórdios da história do Brasil, carece de fontes confiáveis de pesquisa. Só agora, nas últimas décadas, alguns estudos mais sérios e algumas ótimas publicações, puderam lançar uma luz no entendimento dos nossos primeiros momentos histórico-culturais. Registros como “Pintores Paisagistas”, de Ruth Sprung Tarasantchi, "Revelando um acervo - Coleção Brasiliana", organizado por Carlos Martins e “Expedição Langsdorff”, das Edições Alumbramento, são exemplos que deveriam se transformar em modelos de resgate da nossa memória nacional. Oxalá sejam seguidos por muitos.


ELIAS LYON - Procissão em Ouro Preto
Óleo sobre tela

As poucas fontes de referências sobre o paisagismo na pintura mineira começaram a ganhar volume e expressão somente nos finais do século XIX. Mais no início do século, antes da chegada da família real no Brasil, existia por aqui uma arte colonial sem muitos representantes famosos na pintura, exceto para as pinturas religiosas, ficando a cargo das construções católicas, o maior legado do patrimônio daquele período. Aleijadinho é o maior representante mineiro do Brasil colônia, e um dos maiores nomes que a arte brasileira já teve. Embora morasse em Minas e tenha todo o seu conjunto de obra exclusivamente feito aqui, viveu num período em que a igreja era o maior mecenas, e toda sua produção foi direcionada para alimentar os fins de sua patrocinadora. A paisagem ainda era um adereço da composição, e Minas parece não ter tido grande influência sobre a temática em sua produção.


JOSÉ RICARDO - Pastando
Óleo sobre tela - 70 x 100 - 2011

MILTON PASSOS - Vista do Rosário
Óleo sobre tela - 40 x 50 - 2009

Foi um processo lento, de mais de um século, ver o tema “paisagem” deixar os fundos das composições e tornar o tema principal, tanto na Europa, quanto em qualquer outra parte onde isso tenha ocorrido. Para o Brasil em especial, a Expedição Francesa financiada pela família real, foi quem mais contribuiu para alargar os horizontes nesse sentido. Deve-se muito aos esforços do Conde de Barca, o sucesso dessa expedição. Extasiados pela beleza intacta e exuberante de um país ainda recente, vários registros feitos pelos artistas de tal expedição se transformaram nos mais valiosos apontamentos da pintura brasileira naquele período. Debret é o nome mais forte dentre os artistas que por aqui estiveram. Mas, um século antes dessa expedição, Franz Post veio a convite de Maurício de Nassau, e é certo que tenha feito os registros mais valiosos do Brasil em seus primeiros passos como nação colonizada.

JOHANN MORITZ RUGENDAS - Cidade Imperial de Ouro Preto, detalhe
Aquarela e tinta nanquim - 25,5 x 36,5 - 1824

Uma outra expedição, a Expedição Langsdorff, assim chamada por ter sido realizada com a iniciativa de Grigory Ivanovitch Langsdorff, cônsul geral da Rússia no Rio de Janeiro, foi realizada entre 1821 e 1829. Ele contratou botânicos, astrônomos, navegadores e, em especial, os artistas Rugendas, Adrien Taunay e Florence, que se embrenharam Brasil adentro e fizeram pesquisas inéditas por aqui. Todo o material iconográfico, colhido em tais andanças, permanecia desaparecido, desde 1829, vindo a serem descobertos somente em 1930, em porões do Museu do Jardim Botânico de São Petersburgo, na Rússia, quando esta ainda se chamava Leningrado. Apenas essa expedição já é material suficiente para uma outra extensa matéria.

JOHANN MORITZ RUGENDAS - São João del Rey
Aquarela e nanquim - 25 x 35 - 1824

JOHANN MORITZ RUGENDAS
Convento de N S da Conceição, na Serra do Caraça, Província de Minas Gerais
Lápis sobre papel - 24,5 x 34 - 1824

Da expedição Langsdorff, Rugendas talvez tenha sido o mais preocupado em retratar a paisagem. A sua passagem por Minas Gerais rendeu diversos estudos em lápis e aquarelas, com especial destaque para as muitas cenas colhidas na região de Barbacena, Ouro Preto, São João Del Rey, Sabará, até regiões como a Serra do Caraça e muitas fazendas que se formavam nessas localidades. Todas essas preciosidades se encontram hoje expostas nos museus da Academia de Ciências da Rússia, em São Petersburgo.
Não só por aqui, mas em quase todo o mundo ocidental, o século XIX atravessou um período de rupturas e experiências, da arte acadêmica com narrativa histórica cedendo lugar para temas mais realistas, naturalistas, culminando finalmente; em países mais abertos às novidades; com o surgir do Impressionismo e suas tardias variações.


GUIGNARD - Sabará
Óleo sobre tela - 38 x 47 - 1950 - Coleção particular

INIMÁ DE PAULA - Paisagem de Barbacena
Óleo sobre tela - 82 x 100 - 1982

SÉRGIO TELLES - Praça Tiradentes, Ouro Preto
Óleo sobre tela - 80 x 100 - 1993

Não tivemos Impressionismo no Brasil, pelo menos no período em que ele aconteceu em outras partes do mundo. Alguns artistas, que presenciaram o movimento na Europa quando ele aconteceu, chegaram por aqui com tendências impressionistas. Artur Timóteo da Costa, Henrique Cavaleiro e Eliseu Visconti foram os que fizeram nossos primeiros ensaios do movimento impressionista, mesclando adereços nouveau aos seus trabalhos.
De igual importância na formação dos artistas de nossa terra, foi a passagem por aqui dos irmãos Grimm, que mesmo ainda fiéis ao estilo acadêmico, já saíam a campo e incentivavam nossos jovens aprendizes no exercício em plein air. Não foram poucos os que saciaram os conhecimentos nesses ensinos: Batista da Costa, Castagneto, Nicolas Vinet, Antônio Parreiras, Hipólito Caron, Vasquez, Facchinetti... Os ecos de tal ensino produziram ótimos paisagistas por aqui, e depois da virada do século XIX para o XX, quando esse tema já era recebido com menos reservas, muitos centros do país já produziam suas próprias escolas regionais e desenvolviam temáticas mais personalizadas.

TÚLIO MUGNAINI - Ouro Preto
Óleo sobre cartão - 24 x 33

Como a prática da pintura em plein air se espalhou pelo início do século XX, Minas foi positivamente favorecida por tal iniciativa. Alguns nomes, já pouco lembrados e quase esquecidos, representaram o estado nesse período: Genesco Murta, Benedito Luizi e Osvaldo Teixeira. Vários outros artistas, de diferentes estados, também representaram Minas em suas composições. Todos já apresentavam uma pincelada solta, deliberadamente desligada da arte acadêmica rigorosa, que já perdia força. Norfini e Túlio Mugnaini abriram caminhos para esses “estrangeiros”. Mas foi com José Wasth Rodrigues, que a temática mineira ganhou visão nacional. As suas muitas aquarelas e bicos de pena, que depois se transformaram em óleos, o deixaram conhecido como o mais nacionalista dos pintores. Pela primeira vez, alguém fazia e expunha Minas com tanto empenho. Lugares nunca antes visitados por nenhum outro artista, tornaram tema corrente de sua obra: Caeté, Campanha, Barbacena, Catas Altas, Congonhas do Campo, além das já badaladas cidades do circuito histórico mineiro, com ênfase para Ouro Preto, Mariana, São João Del Rey e Tiradentes.

JOSÉ WASTH RODRIGUES - Paisagem de Minas
Óleo sobre madeira - 44 x 59 - 1932

Um fato curioso, e importante de relatar, é que no século XX muitos estilos se desenvolveram em paralelo, não só aqui, mas em diversas partes do mundo. Após os adventos da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, vários modernistas mineiros entraram em cena. Influenciados pelos experimentos pós-impressionistas, expressionistas e modernistas europeus, algumas figuras se destacaram e merecem o nosso maior respeito. Inimá de Paula se identificou com um fauvismo tropical, que em nada deve às suas inspirações francesas. Guignard, que mesmo não sendo mineiro de nascença, incorporou a mineirice e fez dela o estandarte maior de seu trabalho. Ouro Preto foi o seu palco principal e produziu um vasto repertório com temas do estado e ainda formou vários alunos e discípulos, a destacar Amílcar de Castro, Farnese de Andrade, Yara Tupinambá e Lygia Clark. Outros artistas que desenvolveram o tema mineiro no pós-guerra, também deixaram grandes contribuições: Carlos Scliar, Brecheret, Ceschiatti, até nomes mais atuais como Bracher e Sérgio Telles. Todos com os olhos atentos aos movimentos mundiais, mas com a temática sempre buscando representar Minas e o que viveram.

EDGAR WALTER - Lavadeiras
Óleo sobre tela

                                      
EDGAR WALTER - Amanhecer em Ouro Preto e
Estrada com carro de boi
Óleo sobre tela

A pintura paisagística acadêmica, no entanto, só veio a conhecer um representante influente, nas hábeis mãos de Edgar Walter. Envolvido com amigos como Alberto Braga, Benedito Luizi e Sebastão Fonseca, foi produzindo discípulos e disseminando um estilo mineiro de fazer paisagens. Não é exagero dizer que talvez seja um dos movimentos de maior identidade com o estado, ainda que seus artistas tenham recebido perceptível influência da pintura naturalista e realista da França e da Itália do século XIX. Mas o movimento ganhou identidade própria. Encantado e declaradamente admirador da paisagem mineira, Edgar arrebatou um grande número de seguidores, e até hoje a influência de sua obra é um ponto marcante no paisagismo mineiro.

JÉSUS RAMOS - Paisagem com bambu e beira de rio
Óleo sobre tela

TÚLIO DIAS - Paisagem com animais
Óleo sobre tela - 90 x 150 - 2011

JOSÉ ROSÁRIO - Vista de Diamantina
Óleo sobre tela - 70 x 100 - 2004

Mesmo que a paisagem em Edgar Walter tenha ainda uma tendência acadêmica, a luz já exerce um fator predominante em sua composição, fato que vem estimular em seus seguidores, caminhos mais contemporâneos, com linguagens mais ousadas que muito lembram o Impressionismo. Temos vários representantes nesse sentido: Luiz Pinto, João Ornelas, João Bosco Campos, Mauro Ferreira, Jésus Ramos, Túlio Dias, Milton Passos, Hilton Costa, Elias Lyon. Cláudio Vinícius ainda mantém uma linguagem mais acadêmica, mas com um frescor que se renova ano após ano, praticando uma pintura isenta de rótulos e estigmas. Wilson Vicente, Helvécio Morais e Rubens Vargas também seguem essa tendência. Todos os nomes da atual cena vêem neles referências muito seguras, e em seus encalços vem artistas como José Ricardo, Anderson Conde e um grande representante da mais nova geração, Vinícius Silva. São todos minhas orgulhosas referências e atualmente alguns deles se tornando grandes amigos.

HELVÉCIO MORAIS - Luz da manhã
Óleo sobre tela

WILSON VICENTE - Cargueiros
Acrílica sobre tela - 60 x 80 - 2011

VINÍCIUS SILVA - Ipê na serra
Óleo sobre tela - 40 x 50

O cenário mineiro continuará encantando aos que são daqui e aos que por aqui se aventuram um dia. Seja no mistério de cada curva de estrada, no sereno frio de cada cachoeira, ou na ladeira de cada casario. Passam os anos, mas sobre os palcos daqui, a vida continua.

70 comentários:

  1. Olá José.
    Acabei de tomar café da manhã com minha famîlia, este regado a um dos mais belos textos sobre paisagem que já li. Informações precisas ditas de maneira clara e com ótimas ilustrações tornando a leitura agradável e descontraída. Penso que todo mineiro nasce pintor e paisagista, alguns desistem pelo caminho,rs. Parabéns!

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  2. Não tem jeito, Reider. Uma vez começando a pintar em Minas, pela paisagem, é difícil deixar de lado.
    Grato pela visita e pelo prazer da companhia no café.
    Abraço a todos por aí!

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  3. Isso você chama de apanhado???Foi sim uma verdadeira pesquisa Mineira...Eitha saudade da minha terra...ainda me lembro pequeno de subir na porteira pra ver a boiada passar...Como sempre José..Parabéns!!!!

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  4. Olá Gianni, bom que a matéria tenha recordado algo de bom.
    Grande abraço!

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  5. Viajei!
    Minas realmente é linda, quanto artista bom ja passou por aí, voce fez um trabalho excelente!Aprendi bastante.
    Obrigado Jose.

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  6. Obrigado pela vinda, Gilberto.
    Por falar em Minas, já pintou algum tema daqui?
    Abraço!

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  7. "Hoje tentei postar um comentário em seu blog na matéria PAISAGEM EM MINAS,
    infelizmente não conseguir enviar. Tenho certeza que o problema esteja entre a
    cadeira e o computador,rs. Por isso resolvi te parabenizar, via e-mail, pela excelente
    pesquisa e seu belo texto que só engrandece e valoriza a pintura mineira."
    João Bosco Campos

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  8. Pintei muito pouco, assim sem pretensão,teria que ficar um tempo ai na região para fazer algo mais serio.
    Eu conheço um pouco mais a cidade de Tiradentes, fiquei la alguns dias, na pousada do Luiz Labozzeto, mas isso ja faz algum tempo.Parabens mais uma vez pela materia Jose.
    Um grande abraço

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  9. um bom texto, belas imagens e alguns nomes que desconhecia... e tenho certeza de que muita gente também... tentarei achar mais imagens destes para conheçê-los melhor.
    paulo de carvalho

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  10. Valeu Paulo. Estou esperando retorno sobre o projeto da exposição. Comunico em breve!
    Grande abraço e ótima semana, amigo!

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  11. há ...Minas Gerais..! como diz a musica"quem te conhece não esquece jamais" ! ótima matéria sobre nossa terrinha e pintores que contribuiram para dar cor e luz as paisagens mineiras !abraços, Beth Ferraz.
    Petrópolis-RJ

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  12. Olá Beth. Deve ser uma emoção diferente morar longe da terra.
    Obrigado pela visita. Agradecimentos também pelo Vinícius!

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  13. Um dia José Rosário, um olheiro olhou minhas obras, e ele me fez a seguinte pergunta.-Por que muitos artistas só ficam reconhecidos quando morre? - Eu disse que o que faz um artista famoso, não é a sua capacidade em traduzir aquilo que enxerga para o papel em grafite ou para tela em tinta, e sim por apesar de toda sua experiência e de toda a sua dedicação com a arte, faz com que suas obras se tornam únicas e reconhecidas por aquelas pessoas que nos admiram. Isso para mim é ser reconhecido ou famoso pelo o que eu faço. Eu consegui enxergar em suas obras, algo que é muito difícil de encontrar em muitos artistas, que é a "PACIENCIA E DEDICAÇÃO" em traduzir aquilo que você almeja. Suas obras são inspiradoras para meus olhos. Eu e você sabemos que a arte são os únicos objetos no mundo material que possuem uma ordem interna, que faz de mim e de você e de muitos outros anônimos, grandes artistas. Parabéns!

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  14. E obrigado por fazer com esse seu blog se transborde com tatos assuntos relacionados a arte. Parabéns!

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  15. Maurício, primeiramente agradecer pelas palavras de estímulo e dizer que, assim como nós, muitos seguem fazendo de sua arte um dos motivos importantes para estar aqui nesse planeta.
    Aqui será sempre o espaço dos que, assim como nós, procuram algo melhor para compartilhar.
    Grande abraço!

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  16. SABIAS PALAVRAS JR! VOCÊ É UM AMANTE DA ARTE COMO EU, E ISSO FAZ COM QUE PESSOAS QUE GOSTA DE ARTE, SE SINTAM ESTIMULADOS A FAZER TAMBÉM VÁRIOS TIPOS ARTES QUE TRADUZIMOS EM TELA E GRAFITE.ISSO É MUITO GRATIFICANTE!

    Grande abraço.

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  17. OLá José...
    Realmente esta é uma viagem profunda pela história da arte,você conseguiu relatar de maneira tão precisa a arte mineira, com a qual a gente não teve contato nos livros de história da arte.Obrigado por nos informar com a sua pesquisa.Oh! terra boa...

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  18. Clóvis, obrigado pela visita e pelo comentário. Também acompanho suas publicações e gosto muito delas.
    Grande abraço!

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  19. OLA JOSÉ ROSÁRIO É UM ENCANTAMENTO SUAS OBRAS, E SUA FORMA LÍRICA DE DESCREVE MINAS. POR ISSO VC É QUERIDO E RESPEITADO POR TODOS . PARABENS A SEUS PAIS QUE TÃO BEM O EDUCOU.
    AMARILIO ZECA

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  20. Olá Zeca, bom te encontrar por aqui. Obrigado pelas palavras.
    Grande abraço, amigo!

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  21. Ciro, obrigado pela visita.
    Grande abraço!

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  22. Genial, Como fiquei feliz em saber que alguem com o seu amor a arte pode ter o tempo para escrever e valorizar a arte do meu tio.Moro aq1ui na Australia e na mesma cidade do seu filho, meu primo irmao Paulo Rubens,Paulo tambem esta' pintando e vou ver se consigo te mandar alguns dos sseus trabalhos. Eu infelismente tenho duas maos esquerdas mas sei apreciar oque e' belo. Conheco a todos como Mauro Ferrerira, Wilson Vicente e todos os outros de BH.pois tive a galeria de arte no Othon Palace Hotel. Muito obrigado pelo seu trabalho e mais do que tudo parabens.
    Roberto Bretas Simmons

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  23. Roberto, obrigado pela visita e pelas palavras de estímulo. Penso que se todos fizéssemos, pelo menos um pouco pela arte, estaríamos num mundo melhor.
    Grande abraço!

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  24. josé vejo seus quadros no galeria virtual de quadros, gosto muito, são perfeitos.

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  25. Prezado José Rosário,

    Primeiramente parabéns pelo trabalho e pelas belas publicações.

    Gostaria de saber se você conhece alguma coisa sobre os trabalhos e técnicas do pintor SAID AHMADY.

    Ele tem um grande talento e além disso, executa trabalhos sobre veludo como se estivesse pintando sobre tela comum.

    O curioso é que não divulga a técnica para ninguém (óleo sobre veludo).
    Um abraço,

    Paulo Mauricio Ferreira Silva/RJ.

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    1. Olá Paulo Maurício, primeiramente grato por passar por aqui e deixar suas considerações.
      Quanto ao Said, não o conheço e fiquei curioso, já que o descreve tão bem. Vou pesquisar, caso encontre algo, divulgarei.
      Grande abraço!

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  26. encantada....e amando muita mais ainda MG

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  27. parabens zé eu chego la

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  28. vc não videos de vc ensinando algumas técnicas? ja pensou nisso seria bom pois vc pinta muito bem

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    1. Ainda não foi possível fazer. Mais adiante, talvez!
      Obrigado pela dica!

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  29. que tinta vc usa? vc passa algun produto na tela antes de começar a pintar?

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    1. Das nacionais uso CORFIX. Das importadas a Le Franc. Dê uma demão com esmalte acetinado à base de água, na cor que preferir. Gosto de tons terrosos no fundo.

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  30. este produto vende nas casas de tinta?

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  31. estas tintas importadas são muito caras? como consegui-las?

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    1. Não tanto quanto se imagina. Há um site que oferece com bom preço: www.grafittiartes.com.br
      Há uma grande variedade de importadas por lá e poderá receber em casa.

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  32. Respostas
    1. Valeu, obrigado pela visita. Desculpe um pouco pela demora das respostas. Estava dando aulas.
      Grande abraço!

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    2. eu que agradeço pelas respostas, fico feliz pelo seu interesse pelas pessoas que ama a arte , gostaria muito de pintar como vc, mas eu chego la vou tentar enviar a vc um trabalho meu. abraço e boa semana,.

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  33. o josé boa noite. deixa eu perguntar a vc, como que eu faço para adiquirir algumas fotos das suas obras amigo rapaz fico encantado demais com seu talento essas paisagens mineiras me emocionan muito é possivel? aguardo , boa noite

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    1. Olá Gabriel, sempre coloco novidades em matérias diversas do blog e também na página de perfil e obras.
      Quase toda semana atualizo.
      Grande abraço e obrigado por vir aqui!

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  34. ola josé bom dia, me desculpe por não agradecer pelas dicas, estava com problemas de saude com minha esposa, vc é muito atencioso; deixa eu fazer uma ergunta, eu tenho muita vontade de pintar uma negra, que tons devo usar? ou que mistura devo fazer para chegar um ton legal?

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    1. Bom Gabriel, as cores a serem utilizadas dependem de alguns parâmetros, tais como condição de iluminação, temperatura da imagem de referência, enfim, é possível conseguir utilizando muitas combinações. Seguramente terá bons resultados se utilizar Marrom Van Dick, sombra queimada, terra de siena queimada, violeta permanente, ocre, azul de cobalto e alguns toques de branco de titânio para áreas mais iluminadas. Mas não se esqueça que é possível usar apenas as cores primárias e mais umas outras quatro, para se fazer o que quiser.
      Grande abraço!

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  35. entendi, obrigado vou tentar alguma coisa aqui para ver como me saio kkkkacho que o importantante, não sei se vc concorda é nao ter medo da tinta kkk a e a prosósito a acetinado eu devo passar na tela antes ou depois do risco? me perdoe se foi uma ergunta tola.; boa semana

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  36. a sim grato, e me perdoe o incomodo viu, mais é que amo a arte e as vezes quero saber tudo de uma só vez, fique com DEUS o maior artista plastico; mais aqui na terra eu não vi ninguem que pinta como vc, grande abraço

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  37. ola jose tdo bem? uma pergunta : vc alem di pintar, vc desenha também? a mão livre ou usa alguma técnica de ampliação de desenho? porque eu sou ruim de desenho viu kkkkk abraço a vc e sua família

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    1. Desenho e pinto, Gabriel. Para as composições mais elaboradas, que exigem um desenho mais proporcional e acurado, faço um esboço em papel e transfiro para a tela, mas isso não é uma regra. Às vezes uma alteração é toda feita somente no pincel.
      Tenha ótimo fim de semana e grande abraço!

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    2. Desejo melhoras na sua família, Gabriel. Falaremos quando tudo estiver mais clamo. Grande abraço!

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  38. muito obrigado josé tenha um ótimo dia todos os seus

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  39. ola meu amigo josé tudo bem com vc? e como vai as pinturas, algum meses atraz vc me deu umas dicas para conseguir um tom de pele negra , kkkk mAIS EU NÃO CONSEGUI FAZER A MISTURA é difiçil né? ou seja as proporções não deu legal é muito difiçil? da uma dica aí kkk se for possivel; abraço mestre DEUS te ilumine cada vez mais em suas obras.

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    1. Gabriel, depois me mande teu e-mail. É melhor para explicar!
      Grande abraço!

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  40. Oi Jose Romario, meu vizinho é filho do Edgar Walter e moramos na Austrália. Paulo Simmons é um grande artista também e seu estilo claro obviamente segue os passos do pai. Ele está sempre pintando e mostrando pra mim as obras-primas! Um abraço

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    1. Ótima notícia, Igor. Gostaria muito de fazer contato com ele, deve ter muitas novidades a nos dizer e muitas histórias a contar.
      Grande abraço e obrigado pela vinda!

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  41. Me agrada muito a pintura mineira, principalmente a realista com suas cena rurais.
    Ótima matéria.
    Abraço grande desde aqui.
    S. Quimas
    Artista plástico, designer e escritor
    http://facebook.com/SQuimas

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    1. Olá Quimas, felizmente há ainda um grande número de bons paisagistas por aqui. É uma tradição que sobrevive...
      Grande abraço!

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  42. Belíssimos trabalhos...muito boa matéria....parabéns pelo bom trabalho....Admiro também suas obras...parabéns....Abraço!!!

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  43. Admiráveis as suas obras,enfim,todo seu trabalho,parabéns José Rosário!!!!Sou sua fã.

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  44. Muito top!
    Adoraria aprender com você, mas infelizmente sou do ES.

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